sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Para Sempre, Tricinco ALLENDE E EU - autobiografia de Raúl Iturra - (32)

(Continuação)

Retomo o texto central para comentar que não estava muito certo se iam ou não ser bem sucedidas no ISCTE, como em Cambridge, as aulas de Gabinete, ou tutorias. E foram! A partir desse dia a minha luta passou a ser diminuir o número de aulas para intensificar a relação pessoal, na nossa Instituição, excepto orientações de teses, que ainda mantenho dentro da minha casa, com resultados excelentes: música de Bach muito baixa, pasteis, chá e leitura prévia dos documentos enviados, antigamente, por correio, hoje, via Net.



A grande tristeza de esta história toda, foi a prematura morte de um dos transferidos de Sociologia para Antropologia, Paulo Valverde, em vias de ser Doutor, falecido muito cedo em Lisboa, em Abril também de 1999, por causa da malária adquirida em trabalho de campo trabalho de campo na República de São Tomé e Príncipe, cujo cadáver tive que identificar, bem como consolar a uma Rosa Maria Perez que tinha vindo ao visitar no Hospital e que, ao saber a notícia, chorava sem parar, solicitei para não mostrar tristeza perante a mãe, mulher, irmão e filho, que nada sabiam. Foi preciso falar com eles para os advertir, antes de se encontrar um quarto sem corpo. Ficaram de luto apressado pela notícia. Foi preciso debater com a médica de turno para permitir a incineração do seu corpo, tal como o Paulo queria.


A minha sorte foi que, dias antes, eu tinha tido um debate na TV a convite da Paula Moura Pinheiro, com o seu médico chefe e ela reconheceu-me. Por temor ao chefe o por acreditar que eu era Doutor em Medicina, o que sempre acontece ao referir a outras pessoas que sou Doutor, assinou o papel da incineração. No dia seguinte, o corpo do Paulo foi a enterrar. Esse sabido docente, em doutoramento quase a acabar, era o nosso estudante primeiro estudante para adquirir o grau de doutor, ainda era o tempo que o corpo docente estava-se a doutorar. Trabalhava com João de Pina Cabral, que ficou com o espólio do nosso docente morto em actividade Por causa da importância para nós de esta desgraça, vou transferir para o corpo do texto, parte do que Análise Social diz dele: Paulo Valverde, Máscara, Mato e Morte: Textos para Uma Etnografia de São Tomé, compilação e prefácio de João de Pina Cabral, Oeiras, Celta Editora, 2000, 418 + XXV páginas. Este livro reúne um conjunto de textos escritos pelo antropólogo PauloValverde no decurso do trabalho de campo que realizou em São Tomé e Príncipe entre 1995 e 1999. Paulo Valverde morreu neste último ano, vítima de malária, deixando por concluir a tese de doutoramento que preparava. João de Pina Cabral, seu orientador, assumiu a tarefa de compilar e organizar para publicação os escritos que ficaram. Os textos foram arrumados em duas partes. A primeira parte trata do tchiloli, designação são-tomense da representação da Tragédia do Imperador Carlos Magno e do Marquês de Mântua, drama de origem medieval popularizado na Europa e introduzido pelos portugueses em São Tomé e Príncipe. O texto central é o ensaio intitulado «Carlos Magno e as artes da morte», publicado anteriormente na revista Etnográfica (1998, II, 2). A segunda parte do livro, muito mais extensa, recebeu a designação «Curandeiros e medicina tradicional» .Não apenas este, mas muitos outros factos, mostram como o nosso colega e amigo tem sabido orientar bem a sua vida académica, aos seus estudantes, bom companheiro nas lutas, co-fundador de várias instituições, entre as quais a APA, ou Associação Portuguesa de Antropologia. Na Assembleia constituinte, realizada como era normal, no Museu de Etnografia, presidido hoje por Joaquim Pais de Brito, queríamos uma presidência partilhada entre várias Universidades. Por ser o autor da ideia, todos queriam que eu fosse o Presidente, mas pensei e “disse não, deve ser um Português, eu ando “emprestado” e a mandar muito. Com a Antropologia do ISCTE e o CEAS, que presidia nesses tempos, mais os trabalhos de campo supervisados por mim e os meus próprio, com livros a escrever aos fins de semana, o meu trabalho seria inútil. Fui ao pé do João (PC) e perguntei se ele não queria ser o candidato a Presidência da APA, com Jorge Crespo como Vice Presidente e um Presidente Honorário, o nosso Patriarca Ernesto Veiga de Oliveira. Aceitaram, apesar dos desejos do Doutor Marques Guedes, da Junqueira, querer presidir comigo a APA. . O problema era que JPC queria internacionalizar a APA, o que para ele foi bom, como para outros: os antropólogos portugueses começaram a sair. Mas, a minha ideia era outra: era preciso especializar a APA nas problemáticas portuguesas, como, por exemplo, a Educação, a Lei e o Direito, a Regionalização do país, reintegrar Antropologia no ensino Secundário e outras ervas importantes, como ter presidências delegadas ao longo do país e assinar um protocolo de colaboração em saberes e troca de textos, com a Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia- a SPAE do Porto. Passou pelo meu Gabinete o meu hoje amigo, Vítor Oliveira Jorge e esquematizamos um projecto de protocolo: um seminário para acabar em livro: uma semana ia um membro da APA para proferir conferência no Porto, outra, da SPAE a Lisboa. Seminário de um ano. Eu já era o Presidente da APA por dois períodos, como refere no seu texto, o hoje Doutor, pós doutor e agregado em Antropologia da Educação, Ricardo Vieira : partes desse o seu texto diz: “ 7 Luís Souta, Professor Coordenador da ESE de Setúbal, é, no entanto, licenciado em Antropologia e, actualmente, está a concluir o seu doutoramento em Antropologia da Educação no ISCTE.


8 Ricardo Vieira, sem qualquer grau em Ciências da Educação, desde muito cedo que orientou a Antropologia (licenciatura) para a questão da educação e da diversidade cultural e para a legitimação da Antropologia da Educação (tese de mestrado e de doutoramento) sob a orientação do Doutor Raul Iturra, Professor Catedrático do ISCTE.


9 Ver a este propósito a obra “Nos Bastidores da Formação: Contributo para o Conhecimento da Situação Actual da Formação de Adultos para a Diversidade em Portugal”, de Carolina Leite, Rosa Madeira, Rosa Nunes e Rui Trindade, coordenada por Luíza Cortesão (Cortesão, 2000). O trabalho de Carlos Cardoso, professor da Escola Superior de Educação de Lisboa, é notável sobre a questão da escola e das propostas inter/multiculturais.


Entre 1993 e 1997, a secção de Antropologia da Educação da APA. – Associação Portuguesa de Antropologia, presidida pelo professor Raul Iturra e da qual eu próprio fazia parte, reuniu várias vezes com o Ministério da Educação a propósito da habilitação própria para leccionar no Ensino Secundário e de outras saídas profissionais dos Antropólogos no ensino: Área-Escola, criada pelo Decreto-Lei 286/89, definida como uma área curricular não disciplinar e os TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Comunitária) criados pelo Despacho 147-B/ME/96.


É inegavelmente, a Raul Iturra que se deve o boom do desenvolvimento da Antropologia da Educação em Portugal. Em 1987 Raul Iturra dava o grande pontapé de saída com o trabalho de campo com observação participante, iniciado em Vila Ruiva, com Filipe Reis, Pulo Raposo, Nuno Porto e Berta Nunes. Aproveitavam o tempo livre 5


que a escola concedia às crianças para fazerem actividades com elas a fim de compreender as suas representações sociais e conhecimento local. Assim, brincavam à família, ao hospital, à doença, etc. Compravam cadernos, papel e lápis e faziam com as crianças os trabalhos de casa. Iturra, através da metodologia das genealogias, levava os alunos a pensar a sua história, o património dos pais, terras, os animais etc10. (cf. Iturra e Reis, 1990 e Iturra, 2000). Dessa investigação foram publicados, na colecção “A aprendizagem para além da Escola”, os seguintes livros: “Fugirás à Escola Para Trabalhar a Terra: Ensaios de Antropologia Social Sobre o Insucesso Escolar” de Raul Iturra (1990a); “A Construção Social do Insucesso Escolar: Memória e Aprendizagem em Vila Ruiva” de Raul Iturra (1990b); “O Corpo, a Razão, o Coração: A Construção Social da Sexualidade em Vila Ruiva” de Nuno Porto (Porto; 1991); “Corpos, Arados e Romarias: Entre a Fé e a Razão em Vila Ruiva” de Paulo Raposo (Raposo, 1991); “Educação, Ensino e Crescimento: O Jogo Infantil e a Aprendizagem do Cálculo Económico em Vila Ruiva” de Filipe Reis (Reis, 1991); “O Saber Médico do Povo” de Berta Nunes (Nunes, 1997).”


Amélia Maria Frazão Moreira, Antropóloga brilhante e destemida, não apenas investigou para prestar provas de Mestrado, orientada por mim, bem como viveu na casa da família que investigou, mas, antes de passar à casa da família, morou num pequeno quarto que nem casa de banhos tinha. Era uma Aldeia do Alto Douro, por nome Cotas, onde eu costumava visitar para conhecer a família sobre a qual escrevia e se habituar a viver com outros, um experimento antes de ir para África para estudar o saber científico cultural sobre plantas e botânica entre a Etnia Nalu da Guinea- Bissau. Amélia Maria foi a destemida investigadora que precisou levar ao seu marido entre os Nalu, porque não era possível nos conceitos Nalu, uma mulher nova e sem homem!


Mary Rose Bouquet, de quem já falara antes, foi colaboradora de João de Pina e Cabral na cadeira de Antropologia e Métodos. Foi a minha orientada de tese em Cambridge, relação da qual nasceu uma amizade que a fez aparecer em Lisboa. Foi docente do Departamento durante cinco anos, até se transferir para o Tropmenmuseum, em Amsterdão, Netherlands, ou Holanda. Escritora prolífica, tem-se dedicado às fotos, ao Museu, essa sempre ansiada vocação, e publica e coordena livros com os meus antigos colaboradores, hoje Doutores, Nuno Porto e Paulo Raposo, tal como faz Marie -Élisabeth Handman. Mary Rose Bouquet ensina Antropologia Cultural e Estudos de Museologia no Utrecht University College, como é referida em no sítio net citado na nota de rodapé: , bem como salienta a sua importância como académica em


Talvez, sintetizar que a primeira vez que tivemos um Primeiro ano da nossa Licenciatura, tivemos brilhantes estudantes. Antónia Pedrouço de Lima, Professora Auxiliar do nosso Departamento, Susana Matos Viega, Professora Auxiliar em Coimbra, Paulo Raposo, Professor Auxiliar no nosso Departamento, Paulo Raposo, Professor Auxiliar do nosso Departamento, José Filipe Chagas Verde, Professor Auxiliar do nosso Departamento, Maria João Mota, na fase final do seu doutoramento, Francisco Oneto, Doutorado recentemente, Nuno Porto , Doutor em Museologia de Coimbra, por outras palavras, discentes excelentes, cuja carreira como académicos começou connosco e vai sempre em frente, como esse Nuno Porto referido, o meu Assistente ao ser eu convidado como Catedrático Visitante na Universidade de Coimbra, para quem transferi o meu sítio de docente, na Faculdade de Economia e Ciências Sociais, onde eu ensinava às Segundas Feiras, integração de júris a torto e direito de todo tipo, conferências, supervisões de trabalhos de campo dos meus orientados para o Doutoramento em Alfândega de Fé, nos Vales, em Vila Real, já narrado, Conselho Científico, Conselho Pedagógico, Conselho de Departamento, aulas em Paris no Collège de France, em Compostela, etc., etc. quando já não podia mais com Coimbra e Porto e o ISCTE e a APA, necessidades do exílio e reclamações justas dos que solicitavam a minha presença. Ainda, pesquisa e docência no Chile Democrata, volta a Vilatuxe 25 anos depois, e o meu especial cuidado pela Educação, para a que recebi a ajuda do Secretário de Estado para o Ensino Primário e Secundário, Joaquim de Azevedo Não esqueço certos currículos, para o leitor saber o que, como costumo dizer, o que a casa gasta.


Notas:
 
Paulo Valverde está referido largamente em: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Paulo+Valverde&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= , especialmente o texto sobre o trabalho do nosso docente, orientado João Pina Cabral, na Revista Análise Social N.º XXXVIII de 2003, o título, no corpo do texto.



Texto completo em página web: http://www.ics.ul.pt/publicacoes/analisesocial/recensoes/167/joaovasconcelos.pdf , escrito pelo o seu amigo e hoje Doutor, João Vasconcelos, o meu antigo discente a ensinar em Coimbra.


APA, está referida em: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Associa%C3%A7%C3%A3o+Portuguesa+de+Antropologia+APA&btnG=Pesquisar&meta= e na página web, Arquivos do Congresso da APA de 2006. O texto é da autoria de Ricardo vieira, título: “A Antropologia da Educação em Portugal ”em: http://www.apantropologia.net/publicacoes/actascongresso2006/cap5/VieiraRicardo.pdf


Ricardo Vieira, já referido antes, aparece ne net em: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Ricardo+Vieira&btnG=Pesquisa+do+Google&meta= , referido na página web: http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=687 como um dos melhores Antropólogos da Educação de Portugal É requisitado em todos os sítios do mundo para proferir cursos e dar conferências no Brasil, na Espanha, na África e outros sítios. A minha luta com ele hoje em dia é dizer que se assim continuar, deve ficar “pior que estragado” e, para o não me ouvir, fecha o telefone. Enviei a ele, a Berta Nunes e Maria Amélia Frazão Moreira, vezes sem fim para colaborar e aprender mais no Collège de France com a minha amiga e orientada de tese Marie-Élisabet Handman, durante a Presidência do Collège, pela Catedrática Françoise Heritiér. Ricardo Vieira assitiu mais do que cinco vezes ao Collège, foi nomeado por Pierre Bourdieu o seu colaborador, até ele solicitar-me: “Por favor, não me envie mais, é muito cansativo!”. O seu trabalho na França, de momento, parou ai. No futuro, já não sei, é um vagabundo académico como eu!, diz ele. A entrevista oferecida A Página da Educação, diz para começar: "O acto educativo é uma relação entre culturas"


"Cada professor é um processo (...) e já não há modelos ideais" defende Ricardo Vieira, antropólogo social, na área da Educação. Retirado do site referido nesta nota de rodapé. Devo acrescentar dois factos: o primeiro, que Ricardo Vieira um fiel companheiro e amigo, sempre a me acompanhar, especialmente nas minhas recentes doenças; bem como, ao Collège de France foram enviados os hoje Doutores Paulo Raposo, Nuno Porto e Filipe Reis, onde tiveram a sorte de conhecer e se entreter e aprender com Claude Lévi- Strauss, esse o meu antigo chefe e mestre no Laboratoire D’Anthropologie sediado no Collège de France.






Falar de pessoas destemidas por amor a investigação, faz-me lembrar de imediato da minha querida amiga e comadre, a mádica Berta Nunes, que durante anos usou as suas férias para investigar e estudar Antropologoa, até se doutorar no Instituto de Medicina do Porto, da Universidade do Porto, com uma tese pesquisada na Aldeia dos Vales em Alfândega de Fé. A sua obra e os seus imensos trabalhos, que admiram ao mundo, estão referidos no sítio Net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Berta+Nunes&btnG=Pesquisar&meta= Há um texto com um título simpático, denominado: “As Bertices da Professora Berta Nunes”, em: http://www.enfermeiros.pt/content/view/299/ De facto, essa “bertices” foi o que permitia trabalhar sem descanso, pesquisar e se instruir melhor em Antropologia em Paris, no Laboratoire D’Anthropologie Social do Colige de France e de L’Ecole des Hautes Etudes. Examinada cinco anos depois de ter começado a sua pesquisa, obteve o doutoramento com louvor! Berta Nunes e eu tinhamos um plano, para instalar Antropologia na Universidade onde ela ensina, a UTAD, do Pólo Miranda do Douro, que não foi possível concretizar entre a minha doença e mudanças de planos académicos da UTAD. Fuomos sempre eternos companheiros e tive a honra de ser o padrinho de Baptizado da sua filha Marta, com um pai muito agradável, o seu Marido Mário Lopes, a quem Berta deu todas as oprtunidades para se especializar em Pedagogia na UTAD, em Vila Real. Foi um orgulho para mim, trabalhar com eles. O seu livro mais famoso, foi publicado na minha colecção da Fim do Século: O Saber Médico do Povo, entre outros. É interesante ler na Revista Educação Aprender ao Longo da vida, de 2007, o texto da net: http://www.direitodeaprender.com.pt/revista04.htm


Para poupar relato, retiréi estes parágrafos do texto de Ricardo Vieira, citado ne net: http://www.apantropologia.net/publicacoes/actascongresso2006/cap5/VieiraRicardo.pdf


O Trabalho de Amélia Maria Frazão Moreira, está referido no sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Am%C3%A9lia+Fraz%C3%A3o+Moreira&btnG=Pesquisar&meta= , especialmente a sua experiência Botánica, na página web: http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_05/N1/Vol_v_N1_131-156.pdf , onde o leitor pode encontrar o texto denominado: As Classificações Botânicas Nalu (Guiné-Bissau: Consensos e Variabilidades, na página web de 26 folhas: http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_05/N1/Vol_v_N1_131-156.pdf , publicada na Revista Etnográfica, do CEAS, ISCTE, ano 1997, Vol 5, Nº 1. Costumo referir a ela como a “minha destemida Antropóloga”


Mary Bouquet é referida no seu trabalho de museu no sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Mary++Bouquet&btnG=Pesquisar&meta= , especialmente na página web: http://www.allbookstores.com/author/Mary_Bouquet.html , que refere a sua imensidão de livros ou escritos por ela, ou ccordenados por ela, um dos quais é produzido com Nuno Porto, o museólogo de Coimbra


página web: Dr Mary Bouquet teaches Cultural Anthropology and Museum Studies at Utrecht University College, an innovative new course she designed, to which she brought her extensive Netherlands-based experience (she worked at the Tropenmuseum, Amsterdam), and a largely European-focus.Acresceta: Known for her theoretical writings on museums and material culture, this includes Bouquet's photographic essay Images of Artefacts. In this essay she focused not so much on the artefacts themselves but on the documentation concerning the collection, including the labelling processes. In the Netherlands, there is an aspiration for a more uniform labelling by way of the computer, and questions were raised concerning the static, authoritarian character of this new way of labelling.. Illustrated are two of Bouquet's edited collections: Academic Anthropology and the Museum: Back to the Future (2001) and Science, Magic and Religion: The Ritual Processes of Museum Magic (2004).










Nuno Porto aparece no sítio net como o docente de Antropologia Cultural, Museólogo e Coordenador de publicações: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Nuno+Porto+&btnG=Pesquisar&meta= e na Página web do Mestrado que começa em Antropologia Cultural: Mestrado em Antropologia Social e Cultural: Conflitualidade e Mediação Cultural


No âmbito das actividades de formação do Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCT/UC) no período lectivo 2007/2009 realiza-se um Curso de Mestrado em Antropologia Social e Cultural dedicado ao tema "Conflitualidade e Mediação Cultural no Mundo Contemporâneo", coordenado por Nuno Porto e Fernando Florêncio, professores do Departamento de Antropologia da FCT/UC. Migrações, refugiados e deslocados, direitos humanos e práticas e representações identitárias em diferentes contextos etnográficos são alguns dos temas abordadas neste curso. A primeira fase de candidaturas encontra-se aberta até 20 de Julho de 2007.Retirado da página web: http://www.oi.acime.gov.pt/modules.php?name=News&file=article&sid=1531


Joaquim de Azevedo ajudou a constituir a minha nova equipa para permanecer longos tempos de pesquisa em Vila Ruiva. Referido como1992-1993 - Secretário de Estado dos Ensinos Básico e Secundário do XII Governo Constitucional , em: http://www.porto.ucp.pt/ieducacao/docentes/jazevedo.htm?lang=1 , sítio net: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=Joaquim+de+Azevedo,+Secret%C3%A1rio+de+Estado+da+Educa%C3%A7%C3%A3o&spell=1 Joaquim ofereceu-me a sua tese em livro:1994, Avenidas. Reflexões sobre política Educativa, ASA, Porto. Era Socialista calado no Governo CDS-PP, até mudar para o PS e a minha amiga de almoço, colaboradora da alma, excelente educadora e investigadora do ICS, a quem eu publicara um livro da sua autoria na minha colecção Antropologia da Educação, da Editora ESCHER, de Vasco Santos, actual Fim do Século de José Simões Balbino, mas política ambiciosa, deixou a pesquisa, substituiu ao Joaquim de Azevedo, como Presidente da APA e na confiança da nossa amizade, solicitei uma entrevista com ela, cumprimentei amiga e amável a mim e colegas de Antropologia da Educação da APA e solicitei reincorporar Antropologia no Ensino Secundário e a convidei para falar, como antigamente, no nosso plenário. Ela disse: considera esse convite e proposta, um facto. Mas, eu sabia o que a casa gasta e referi apenas, ao convocado ao plenário, que um “representante do Ministério da Educação viria ao Plenário” E, após hora e meia de discursar e debater as carreiras dos Antropólogos...apareceu u sei Secretário, a quem eu mandei sentar e disse: “O senhor está a chegar hora e meia mais tarde, faça o favor de esperar 20 minutos ,sénte-se ai”. O coitado, cujo nome foi-se embora com a História dos tempos, vinha apenas a dizer que a Senhora Secretária não podia aparecer porque...e eu o mandei calar: porque foi-se embora a sua quinta com o seu francês, não é? Ficou vermelho, mandei sair e nunca tivemos Antropologia outra vez no Secundário! Até hoje.


(Continua)


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