domingo, 2 de janeiro de 2011

A Guerra da Cisplatina


Bandeira da Província Oriental
Carlos Loures

Em dois de Janeiro de 1825, eclodiu a guerra da Cisplatina. Foi um conflito armado entre o e a Províncias Unidas do Rio da Prata, de 1825 a 1828, pela posse da Província Cisplatina, a região do actual Uruguai. A região fora já disputada disputada por Portugal e Espanha desde a fundação pelos portugueses da Colónia do Santíssimo Sacramento em 1680. Foi objecto de tratados territoriais - o Tratado de Madrid, em 1750, o Tratado de Santo Ildefonso ou Tratado dos Limites, em 1777) e o Tratado de Badajoz, em 1801.


Em 1816, tropas portuguesas comandadas pelo general Carlos Frederico Lecor, invadiram o território que, em 1821, foi integrado no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Quando no ano seguinte o Brasil proclamou a independência manteve o território e, acirrados e apoiados pela Argentina, patriotas uruguaios, comandados por Juan Antonio Lavalleja, ergueram-se em armas contra o domínio brasileiro. Os insurrectos uruguaios, em 1825, proclamaram unilateralmente a independência. Em resposta, o Brasil declarou guerra às Províncias Unidas.

A guerra desenvolveu-se em terra e no mar. O Brasil, com um exército e uma armada mais poderosos, embora com uma ou outra derrota, teve vantagem no confronto com os argentinos. Porém, as duas principais potências mundiais da época, a França e a Grã-Bretanha que mediavam o conflito obrigaram ambos os beligerantes a assinar a Paz e a reconhecer o novo estado independente que ostentaria o nome de República Oriental do Uruguai.









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