O poeta português António Tomás Botto , nasceu em Concavada, Abrantes, no dia 17 de Agosto de 1897 e morreu no Rio de Janeiro, em16 de Março de 1959. A sua obra mais conhecida, é a colectânea poética Canções.
Nestes poemas, Botto assume de forma clara a sua homossexualidade o que provocou grande polémica nos meios conservadres da época, dominados pela Igreja Católica. Fernado Pessoa foi seu amigo r, em 1930, traduziu para inglês os poemas de Canções.
A vida em Portugal tornou-se-lhe impossível e foi para o Brasil onde veio a morrer de atropelamento em 1959, É este último período menos conhecido do exílio de Botto em terras brasileiras que Sales nos descreve com grande rigor.
A partir de quarta-feira, dia 1 de Setembro, sempre às 22:30 - António Botto no Brasil. de António Sales.
António Sales nasceu em 1936 em Torre Vedras. Foi colaborador da «Visor», da «Imagem» e da «Vértice», escrevendo sobre cinema. Em 1956, foi um dos fundadores do Cineclube de Torres Vedras. Entre 1961 e 1964, coordenou um “Suplemento Cultural” no jornal “Badaladas”. Interessou-se também por teatro e levou à cena “O Doido e a Morte” de Raul Brandão. Durante 15 anos, publicou crónicas semanais no diário «A Capital». A suas principais obras são: Diário de Espectador de Cinema (1961), A Primeira Manhã, contos (1964), Uma longa e Estranha Pausa, seu primeiro romance (1970) , Barcelona, Cidade na Catalunha, (1972), crónicas suscitadas pelas suas deslocações à capital catalã durante as quais privou com o grande escritor Manuel de Pedrolo (1918-1990), Requiem pelos fiéis defuntos, (1976), contos inspirados nos que viveram os tempos do fascismo, Corpo Enigmático (1993), Uma Mulher no Papel (1996), seu segundo romance, António Botto, real e imaginário (1997 ), biografia do grande poeta, Os Guardadores do Tempo, (2007), um grande painel sobre a vida em Torres Vedras no princípio do século XX, e Roteiro Turístico de Torres Vedras, (2008).
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domingo, 29 de agosto de 2010
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