Alexandra Costa Pinheiro nasceu em Lisboa no ano de 1966. Licenciada em Direito pela
Universidade de Lisboa, tentou a carreira da advocacia, mas depressa se apercebeu de que uma certa falta de formalismo e adversidade aos requerimentos, colidiam com o espírito da profissão. A partir daqui ouçamos a sua história contada na primeira pessoa:« Passei a trabalhar num banco Holandês – ABN AMRO – na área de consultoria financeira. Foi uma época de aprendizagem intensa porque trabalhava numa organização mundial integrada, diariamente contactava com colegas de vários países do mundo que me traziam perspectivas de trabalho e formas de vida muito diferentes (ainda não se falava em globalização). Estar numa organização Holandesa, formou-me na franqueza (que nós Portugueses apelidamos de antipatia), na objectividade, no planeamento e no cumprimento de prazos, na avaliação sistemática pelo chefe e na imperiosa concretização do que nos proponhamos desenvolver. Paradoxalmente, uma organização exigente, movimentava-se num dos melhores sistemas sociais do mundo, onde os nórdicos levavam os seus direitos “à risca”.
Mas os filhos chamavam por mim e ser mãe não se compatibilizava com as viagens e permanências no estrangeiro. Ao mesmo tempo, a maternidade despertou novas emoções que me levaram a perder o entusiasmo pelos números e pelas análises financeiras. No engano, que teria mais disponibilidade, fundei uma empresa de actividade culturais para crianças “Pequenos Vagabundos”. Ser empresária não é nada fácil: tudo o que ganhava só tapava os gastos com a contabilista e impostos, e não valia para as minhas insónias com a preocupação das despesas ao fim do mês. Dediquei-me, então, a uns trabalhos de free lancer em diversas áreas. No tempo livre, comecei a fazer uns voluntariados e, foi assim, que fui parar ao FLE e me apaixonei pela educação. O que gosto de fazer: estar com a família e com eles ver os filmes de sempre – A Música no Coração, A Vida é Bela e tantos outros clássicos, passear na praia ou ir ao teatro. Música e Livros – sou inconstante, ora oiço e leio muito, ora nada. Estou numa fase de música clássica e de pouca leitura – o último foi O SARI VERMELHO – Javier Moro, uma preparação para a minha viagem à índia. Neste momento, leio devagar, LIVRO de José Luís Peixoto.»
Bem-vinda ao Estrolabio, Alexandra Pinheiro.
Seja feliz por aqui. Não é por acaso que nesses países se vive bem.Mérito e avaliação do que se faz.
ResponderEliminarO Natal é sempre uma boa altura para se chegar aqui, onde com facilidade podemos saber onde nos encontramos.
ResponderEliminarBem-vinda Alexandra.