Silvio Castro
a Martin Waldseemüller, cartógrafo, homenagem
pelos 500 anos de sua palavra “América” (1507-2007)
pelos 500 anos de sua palavra “América” (1507-2007)
De ocidente parte do oceano mar o sonho
aberto para mais que ilha, mais que sonho,
à figuração do istmo terra continente
em direta vertical limitada no infinito.
Do norte parte em busca do nadir
fugente, estrugente e oculto, este
limite finisterra entre o passado
e os sonhos venturosos do devir.
Por navegações em mar oceano, sonhos
mais que sonhos se fazem terras
abertas à visão do paraíso
reconquistado à noite já passada.
Mais que ilha, mais que istmo, sonho
de uma terra venturosa que sendo
nomeada América inicial é para sempre
a terra Brasil dos sonhos surtida.
América do início mágico insular,
logo terra Brasil para sempre singular.
(do livro Poemas Construtivos, 2007)
aberto para mais que ilha, mais que sonho,
à figuração do istmo terra continente
em direta vertical limitada no infinito.
Do norte parte em busca do nadir
fugente, estrugente e oculto, este
limite finisterra entre o passado
e os sonhos venturosos do devir.
Por navegações em mar oceano, sonhos
mais que sonhos se fazem terras
abertas à visão do paraíso
reconquistado à noite já passada.
Mais que ilha, mais que istmo, sonho
de uma terra venturosa que sendo
nomeada América inicial é para sempre
a terra Brasil dos sonhos surtida.
América do início mágico insular,
logo terra Brasil para sempre singular.
(do livro Poemas Construtivos, 2007)
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