sexta-feira, 9 de julho de 2010

República nos livros de ontem nos livros de hoje - 58 e 59 (José Brandão)

 
Grandes Repórteres Portugueses da I República

Vários

Lisboa, 1986

Época das mais relevantes na história do jornalismo português, a I República constitui uma das referências míticas dessa geração inquieta e criadora que, entre outras irreverências, teve a de revolucionar a nossa Imprensa, nela introduzindo não só técnicas precursoras, mas também o estilo imagético da reportagem moderna. Cometeu excessos, o menos ingénuo dos quais se figurou no despontar do jornalismo sensacionalista bem temperado de boémia e aventuras feéricas. Foi o tempo em que o Repórter X fervilhava em crimes e mistérios, Rocha Martins afrontava os governantes em corpo 7 itálico, e, logo pela manhã, Acúrcio Pereira punha o País inteiro a chorar com mais uma lancinante reportagem de última hora.

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Guia de História da 1ª República Portuguesa


A. H. de Oliveira Marques

Editorial Estampa, 1981


A dimensão do trabalho e o número de espécies arroladas para um período de cerca de vinte anos (embora, por vezes, se tivesse de remontar a 1900 ou de prosseguir até 1934) permite desde logo imaginar o que será um Guia como este para os cinquenta anos do Fascismo ou para toda a época do Constitucionalismo monárquico! É verdade, e será interessante averiguá-lo quando esses dois guias forem elaborados, que nem todas as épocas se medem proporcionalmente quanto ao número de livros nelas publicados ou a elas referentes. Períodos de revolução ou de «aceleração» contam com número relativamente superiores aos de períodos de repressão censorial, de estagnação ou de recuo.

Não se quis fazer, evidentemente, um «inventário». O que se pretendeu foi apresentar um «guia» de consulta e de orientação para estudantes universitários, docentes e investigadores em geral.

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