Luis Moreira
É esta a grande batalha que se trava entre o Presidente Obama , os Republicanos e os membros do seu próprio partido, os conservadores democratas. Baixar os impostos às 120 000 famílias mais ricas da América!
Representando cerca de 1% dos contribuintes americanos, no topo da escala, esta baixa é igual a cerca de 680 mil milhões de dólares que iriam parar na sua quase totalidade às mãos dos 10% mais ricos daqueles 1%. Isto é, o que se discute é tornar permanentes os cortes da era Bush aos mais ricos, enquanto Obama tenta que os cortes de concentrem ou favoreçam a classe média.
Embustes e desonestidades é o que lhe chama Paul Kruman, prémio Nobel da Economia, isto tem a ver com uma cultura corrupta e disfuncional na qual o Congresso não toma medidas para reanimar a economia, porque isso seria aumentar os professores e os bombeiros, mas aí o argumento é a falta de fundos e a necessidade de travar o déficite, argumentos que não colhem quando se trata de dar dinheiro aos ricos.
Até agora a administração de Obama tem-se mantido firme no combate a esta vergonha. Esperemos que consiga vencer esta luta. Sem isso, vai ser muito dificil não perder completamente a fé no futuro dos EUA, termina Krugman.
Como sabem estas coisas costumam chegar cá 6 meses depois. É melhor avisar a malta!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
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Pareceu-nos interessante recomendar este blog para comemorar o 31 de agosto (BlogDay2010)
ResponderEliminarhttp://bibliotecaiesxoanmontes.blogspot.com/2010/08/31-de-agosto-o-dia-dos-blogs.html
Obrigado, vamos colocar-vos nos nossos favoritos.
ResponderEliminarContinuo a admirar a personalidade humana e de grande estadista de Barak Obama, embora persistam graves problemas mundiais a que os Estados Unidos ainda não deram a solução necessária, ou se empenharam a sério nesse sentido, como é o caso da Palestina. E, a esse propósito, chamo a atenção de quem estiver interessado para um resumo das várias conferências que Noam Chomsky proferiu em Paris entre 28 de Maio e 1 de Junho deste ano, particularmente os debates com a assistência. Vem publicado no Le Monde Diplomatique, versão portuguesa, de Julho 2010. Os relatos podem ler-se, também, em www.monde-diplomatique.fr/19240.
ResponderEliminarE, apesar disto, é preciso falar no que lá se trama contra Obama. Tenho muito medo das reviravoltas daquela massa eleitoral norte-americana.Ainda bem que publicaste este texto, Luís.
Obrigado, Augusta. Infelizmente acho que as pessoas não têm a noção do extraordinário estadista que é Obama.Claro que na prática não é possível corresponder a todas as expectativas, mas fazer a revolução que ele conseguiu na saúde, ao fim de tantos anos e de tantos presidentes que não conseguiram, o aperto substancial nos regulamentos do sistema financeiro, muito mais exigente a partir de agora que o da UE da Sra Merkel, e esta luta, em que os próprios pobres estão contra ele, porque seria "socializar" a América, já teria valido a pena.
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