domingo, 15 de agosto de 2010
Cabo Verde e Portugal reunidos no Terreiro da Lusodonia por Manuel Ferreira
Manuel Ferreira, nasceu em 1917, em Gândara dos Olivais, Leiria, e faleceu em 1994, em Lisboa; licenciou-se em Ciências Sociais e Políticas. Mobilizado como expedicionário para Cabo Verde, em 1941, aí permaneceu seis anos, tendo convivido com os grupos das revistas Claridade e Certeza, fazendo ainda parte da sua vivência ultramarina estadias na Índia, Angola e Guiné. Como docente e estudioso da literatura africana, publicou numerosos estudos; fundou e dirigiu a revista África e as edições ALAC e criou, na Faculdade de Letras de Lisboa, a cadeira de Literatura Africana em Língua Portuguesa.
Colaborador de muitas revistas portuguesas e estrangeiras, organizou as antologias No Reino de Caliban (3 vols., 1975, 76, 96) e 50 Poetas Africanos. Antologia Selectiva (1989). A sua obra como ficcionista está traduzida em várias línguas. Foram-lhe outorgados os prémios Fernão Mendes Pinto, em 1958, por Morabeza; Ricardo Malheiros, em 1962, por Hora di Bai, e o Prémio da Imprensa Cultural por A Aventura Crioula, em 1967. Escritor neo-realista, a sua obra reflecte com rigor crítico a realidade de Cabo Verde.Uma parte importante da sua obra é dedicada ao arquipélago a que devotou um grande amor.
Obra principal: Grei, (1944); Morna, ( 1948); Morabeza, (1958); Hora di Bai, (1962); Voz de Prisão, (1971); Terra Trazida, (1972); A Aventura Crioula (1967); Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa (1977); Que Futuro para a Língua Portuguesa em África?(1988).
Na fotografia, Manuel Ferreira presidindo ao II Encontro da Imprensa Cultural, em 1964, quando se guardav um minuto de silêncio pela morte do poeta Daniel Filipe.
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Nesta foto, há pessoas do Estrolabio, vejam lá. Da esquerda para a direita, o segundo a seguir à senhor, sou eu. Ao centro, o presidente, o Manuel Ferreira, o sétimo, no canto da mesa, o Fèlix Cucurull, de quem se irá falar muito aqui a propósito da Catalunha, o antepenúltimo, meio encoberto, é o nosso António Sales. O Manuel Simões, creio que estava, mas na parte não apanhada pela foto.
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