terça-feira, 10 de agosto de 2010

O cineasta guineense Flora Gomes no Terreiro da Lusofonia


Flora Gomes nasceu em Cadique (Guiné-Bissau) em 1949 e é um dos mais reputados cineastas africanos. Durante a Guerra Colonial. admirador de Amílcar  Cabral, esteve exilado. Estudou cinema em Cuba e no Senegal onde trabalhou com Paulino Vieira e com Sérgio Pina. De regresso à Guiné, após a independência em 24 de Setembro de 1974, rabalha como operador de câmara colaborando com o Ministério da Informação, realizando documentários históricos.  A sua primeira longa-metragem data de 1987: Mortu Nega, sobre a luta da independência. O filme é bem recebido pela crítica internacional. Participa em festivais como o de Veneza e o de Cannes.
A sua filmografia principal é a seguinte: O Regresso de Cabral (1976); A Reconstrução (1977 - co-realização com Sérgio Pina); Anos no Oça Luta (1978 - co-realização com Sérgio Pina); Os olhos azuis de Yonta (1982); A máscara (1994); Po di Sangui (1996); Nha Fala (2002); As duas faces da guerra (2007). Mostramos cenas de Os olhos azuis de Yonta.


    1 comentário:

    1. Deste realizador, só vi «Os olhos azuis de Yonta" - um filme notável, um bom argumento (ligado à história recente do país), com actores muito bons e, sem dúvida, um realização segura de Flora Gomes.

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