Luís Moreira
O JMF, ex-director do Público,escreve no Blasfémias este artigo importantíssimo.
Muitos porque não se informam, outros por razões ideológicas, não percebem o que foram estes anos de socratismo no que diz respeito à censura e controlo da informação, ao clientelismo, aos negócios das grandes empresas do Estado, ao contolo da banca, à economia de casino com a Caixa Geral de Depósitos, o desprezo para com as Pequenas e Médias Empresas que representam 60% do PIB, 70% do emprego e 80% das exportações.
Neste artigo, alguem que estava no centro do furacão, tira as dúvidas a quem as possa ter, percebe como é que a TVI foi calada, como é que o Freeport esteve parado três anos dentro de uma gaveta, como é que um magistrado militante do PS era Presidente do Eurojust...
Felizmente que os Tribunais vão tendo coragem e independencia para julgarem e com eles, embora raramente e mal, o Estado de Direito vai funcionando, mas o rolo compressor dos governos em Portugal é uma tragédia para um país que se quer democrático.
É a censura ainda e sempre, quando não se pensa como quem tem poder ou julga que o tem, a tentação de censurar é enorme,os títeres estão sempre rodeados por quem lhes quer servir de criado de quarto, prontos a engraxar as botas e a proceder à limpeza da sanita.
Seja qual for o governo, temos que estar em alerta máxima, a liberdade custa muito a conquistar mas perde-se com uma RTP pública que depende das "dotações", ou dos canais privados que precisam das receitas da publicidade das grandes empresas públicas.
É preciso avisar a malta!
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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O Luis acredita mesmo nisso?
ResponderEliminarCaro Carlos, no poder são todos iguais.Só nos resta estar atentos. O que se está a passar no PGR com o caso Freeport envergonharia qualquer PIDE.E não se demitem!
ResponderEliminarCaro Luís
ResponderEliminarFreeport é um processo pidesco, iniciado numa reunião de "serviços de inteligencia" com o fito de destruir o carácter dum político para fins eleitorais. É o que está provado na Justiça. Na Procuradoria o que se passa é que querem continuar a espremer a casca do limão até não dar mais. O próprio Morais Sarmento diz que nunca viu um despacho assim. Patetices que nem merecem adjectivos. Espero que o Estrolabio seja imune à tabloidização da imprensa, com regras deontológicas, sem a repetição sistemática de informações falsas, que não retransmita boatos, sem voyeurismos, que respeite a honra e a privacidade de toda a gente. Fiz dezenas de páginas, que estão publicadas, a criticar políticas de Sócrates, e no caso Freeport sempre pugnei pela justiça, que não é na praça pública. Defenderei sempre o bom-nome de qualquer pessoa, mesmo adversário político, para defender princípios e a minha credibilidade. Agora que sabemos que José Manuel Fernandes é Alter-ego do Luís, deixo-lhe o apelo para que não faça ao Estrolabio o que ele fez ao Público, onde transformou um jornal de referência num tablóide, coisa de que ainda não recuperou.
O tabloidismo é um vírus.
Sobre a liberdade de imprensa um dia conto como apanhei (por duas vezes) 14 meses de prisão por abusar dessa liberdade. Poderão comparar o que disse com a libertinagem cobarde e sem castigo que grassa na blogosfera, e não só.
Cordialmente,CM.
Em matéria de política portuguesa e internacional, Estrolabio está aberto a todas as tendências (como já se disse, menos às que neguem a Liberdade como valor primacial). Tentaremos não enveredar pela análise feita «em cima do acontecimento». Críticas à orientação do Governo ou às posições assumidas pelas oposições, preferimos que sejam feitas numa perspectiva verdadeiramente crítica (no sentido nobre da palavra). Fugiremos à chicana, ao humor político fácil, ao ataque gratuito, ao aproveitamento de gaffes…
ResponderEliminarTentaremos a crítica construtiva, consistente, portadora de alternativas. O que não significa que não aceitemos a colaboração de quem ataque o Governo ou de quem o defenda. A única coisa que pretendemos é que as posições partidárias não se baseiem em boatos ou em picardias gratuitas. (do nosso Editorial)
É claro, que o nosso dever primeiro é informar, e responsabilizarmo-nos pelo que dizemos.O caso Freeport divide a sociedade portuguesa, eu estou de um lado e o Carlos está do outro. Só nos resta respeitarmo-nos.Mas como eu pensam milhões de portugueses, não que Sócrates tenha recebido o quer que seja (isso não sabemos) agora que as autorizações foram dadas por ele onde outros já tinham antes negado essas autorizações,que os amigos e família estiveram envolvidos, que as contas bancárias registam milhões em transferências que foram parar a off shores, que a PGR sai com um relatório destes que é uma perversão (admito) mas que deve ter um objectivo.Caro carlos, não é a enterrar a cabeça na areia que prestamos justiça a Sócrates.É não ter dúvidas, e temos muitas. Contribuir para que essas dúvidas desapareçam ou que a Justiça se faça é um dever de cidadania.Não é fazer de conta que não se passa nada. Aqui no estrolabio o Carlos tem o mesmo espaço para dizer de sua justiça, é assim a liberdade de expressão.
ResponderEliminarQuanto ao altar-ego, se verificar o link leva-nos para um texto do Cintra Torres que nos diz que foi várias vezes inocentado, em processos que têm a ver com notícias sobre esta e outras matérias.Críticas ao governo!Abraço
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