quarta-feira, 15 de setembro de 2010

República nos livros de ontem nos livros de hoje - 160, 161 e 162 (José Brandão)

A República de 5 de Outubro de 1910 a Maio de 1926 e a Acção Política de

Thomé José de Barros Queiroz
Vasco de Barros Queiroz

Editorial Eva, 1985

Evocação da vida e acção política de Tomé de Barros Queiroz, dirigente republicano de quem o autor do posfácio deste livro, o historiador João Medina, definindo-o como um "burguês evoluído e moderno", diz ter sonhado com uma República onde "as mudanças não se ficassem pelas meias reformas", mas configurasse antes um regime em que "fosse possível regenerar de facto as estruturas materiais e sociais dum país tanto tempo entregue a corruptas e desinteligentes classes aristocráticas ou parasitárias".

«Barros Queiroz era um homem superiormente inteligente, de uma inteligência pronta, mas ao mesmo tempo calma, serena e reflectida. (...) podemos dizer sem a mínima complacência para com o amigo morto que poucos homens temos encontrado de quem possamos dizer, como de Barros Queiroz – era um carácter».

Brito Camacho
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A República de Ontem nos Livros de Hoje

Jofre Amaral Nogueira

Coimbra, 1972

Tornou-se relativamente abundante, nestes últimos anos, a bibliografia publicada acerca da primeira república portuguesa, de alguns dos seus aspectos. Aparte os excelentes artigos do «Dicionário de História de Portugal», em que o tema teria de ser abordado pela própria natureza da obra, e de outros que têm surgido em revistas (estes já mais significantes) assim como dos que se destinaram a actos cívicos comemorativos, temos toda uma série de obras, diversas no seu valor e orientação, mas representativas na sua totalidade dum interesse bem marcado pelo estudo do período que vai de 1910 a 1926.

Podemos apontar algumas: «Um jornal na revolução» de Jacinto Baptista; «As lutas operárias contra a carestia de vida em Portugal, de José Pacheco Pereira; «A primeira república portuguesa«, de Oliveira Marques; «O operariado e a república democrática», de César Oliveira…

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República e Formação de Cidadãos

Joaquim Pintassilgo

Edições Colibri, 1998


Tendo como ponto de partida as reflexões empreendidas nos últimos anos visando a revalorização da componente de educação moral e cívica nos currículos escolares. procuramos, no presente trabalho, reflectir acerca do papel e importância da educação moral e cívica na escola primária da Primeira República portuguesa, analisar as manifestações da sua concretização no currículo escolar, verificar de que forma se conjugou a vontade de formar cidadãos preparados para a vida em democracia com as necessidades decorrentes da consolidação do novo regime e apreciaro desenvolvimento das preocupações com a formação de cidadãos em Portugal e em Espanha.

O trabalho compõe-se de duas partes numa primeira, (…) caracteriza-se o Portugal republicano e reflecte-se acerca da importância assumida pela educação no pensamento republicano.

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