sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Terreiro da Lusofonia: Germano Almeida

Temos trazido a este Terreiro da Lusofonia poetas, pintores e músicos. Os ficcionistas começaram a agitar-se, queixando-se de discriminação, e criou-se uma vaga de fundo que nos obriga a trazer também alguns desses contadores de histórias. O primeiro que aqui chega a este espaço de palavras, sons e cores, é Germano Almeida, um grande escritor de Cabo Verde. Apresentemo-lo:

Germano Almeida nasceu na ilha da Boavista, Cabo Verde, em 1945. Licenciou-se em Direito em Lisboa e exerce actualmente advocacia na cidade do Mindelo. Estreou-se como contista no início da década de 80, colaborando na revista Ponto & Vírgula. A sua obra de ficção representa uma nova etapa na rica história literária de Cabo Verde. Está publicada em Portugal pela Caminho e começa a despertar interesse no estrangeiro, nomeadamente o romance O Testamento do Senhor Napumoceno da Silva Araújo, do qual vários países compraram os direitos, encontrando-se já publicado no Brasil, na Itália e França. O filme de baseado nesta obra (O Testamento do Senhor Napumoceno) foi galardoado com o 1º Prémio do Festival de Cinema Latino-Americano de Gramado, no Brasil; foi igualmente distinguido com os prémios para o melhor filme e melhor actor no 8º Festival Internacional Cinematográfico de Assunción, no Paraguai.

O dia das calças roladas (1982);O Meu Poeta (1989); O testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo (1991);A morte do meu poeta (1998);A Família Trago (1998);Estórias contadas (1998);Estórias de dentro de Casa; Dona Pura e os Camaradas de Abril (1999); As memórias de um espírito (2001);Cabo Verde - Viagem pela história das ilhas (2003) - Apresentação histórica das nove ilhas habitadas de Cabo Verde; O mar na Lajinha (2004); Eva (2006).

Podemos ver a apresentação de O Testamento do Senhor Napumoceno, baseado no romance homónimo de Germano Almeida, um filme realizado por Francisco Manso em 1997, co-produção portuguesa, brasileira e cabo-verdiana, com um elenco onde se destacam Nelson Xavier, Maria Ceiça, Milton Gonçalves e Cesária Évora.

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