sábado, 25 de setembro de 2010

Terreiro da lusofonia - Manoel de Oliveira


Sons, cores e palavras do universo lusófono, foi o que prometemos para este Terreiro. Tudo isso existe no cinema. Pois então, que venham os cineastas!
Nem sequer se nos colocou a dúvida sobre qual deveria ser o primeiro a vir ao Terreiro da Lusofonia - Manuel de Oliveira, obviamente.

É um fenómeno! À beira dos 102 anos, continua a trabalhar e a manter uma lista de projectos. Em entrevista dada no final do ano a Gregorio Belinchón do El País, a propósito da estreia em Espanha de «Singularidades de uma Rapariga Loira», com o entusiasmo de um jovem explicou o porquê da escolha – «O filósofo Spinoza dizia que nos julgamos livres porque ignoramos que os nossos actos são comandados pelas mais obscuras forças. Ortega y Gasset, que de dia para dia mais me agrada, fala do homem e da sua circunstância. Isto define o que penso da paixão».



Em 1931, Manoel de Oliveira realizou «Douro, Faina Fluvial» e, desde então, nunca mais parou. Os cineclubistas (há alguns no Estrolabio) conheciam esse filme, fotograma a fotograma. O mesmo acontecia com «Aniki-Bobó», realizado em 1942, de que mostramos as primeiras cenas.




Manoel de Oliveira - uma força da natureza!

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