Carlos Godinho
Voltou o grande Ronaldo ao serviço da Selecção Nacional. Não foram os golos que conseguiu nestes dois jogos, não foi a liderança que impôs na equipa, não foi nada disso, foi simplesmente a enorme entrega ao jogo e a alegria com que o fez. Recordo uma imagem de uma recuperação de bola que Ronaldo fez durante o jogo com a Islândia, com um corrida fantástica, anulando uma provável incursão perigosa dos adversários. Mais do que a grande maioria, conhecemos de perto a sua qualidade técnica e os golos que foi marcando ao longo da sua carreira, mas essa imagem, para mim, marcou o "regresso" de Ronaldo.
___________
Não foi fácil. Frio, cansaço, uma equipa adversária que tinha duas derrotas pela margem mínima e que acreditava na possibilidade de um resultado surpresa, levaram a um jogo controlado mas de entrega total. Poderia ter sido outro o resultado se tivéssemos "matado" o jogo após o primeiro golo. Não foi possível, mas adivinhava-se o golo a qualquer momento que só veio a surgir dos pés de Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga aos 72 minutos, que trouxe o sportinguista de regresso aos golos na Selecção Nacional. Agora está tudo em aberto, e em Junho, será dado um passo significativo para o apuramento se alcançarmos o resultado que esperamos, a vitória sobre a Noruega.
(in Todos Somos Portugal)
Sem comentários:
Enviar um comentário