O que os invejosos, inimigos dos carlos (carlas e carlotas) provavelmente não sabem, é que os luíses faziam parte do mesmo grupo onomástico - a sede fica ou ficava numa rua do Bairro alto - o grupo chama-se, ou chamava-se, Carluíses. Se esse pacto for reactivado, a nossa hegemonia fica enriquecida com mais dois elementos, para desespero de algumas augustas personagens.
Ainda por cima! Mas Claras, também, já somos duas. Só aqui é que eu tenho a triste sina de me chamarem só Augusta. A Castilho tramou-me a vida porque, actualmente, para muita gente sou só Clara. É a vida!
Bem eu tenho dupla personalidade. Sou Ethel Feldman ou Maria Silva! Se por cá é chique a Ethel Feldman e popular a Maria Silva, entre judeus Ethel Feldman é mais popular que a Maria Silva de cá. No Pr. Real só dizem: - Olá D. Maria então por cá?"
Ó Ethel, as coisas mudam, na Alemanha, a partir de 1933 os Feldman não eram lá muito populares - Maria Silva era muito melhor para a saúde. Ó Augusta Clara, nem tentes meter-te na guerra onomástica. Uma das minhas avós chamava-se Augusta e eu vou tomar isso em consideração. A outra chamava-se Sara - outro nome pouco recomendável na Alemanha do tio Adolfo. Segundo ouvi dizer, a família dessa minha avó de Vila Nova de Fozcoa era cristã-nova. Deve ser daí que vem o meu apego às alheiras.
Ai Augusta Clara, há tão pouco tempo nos blogues e já aprendeste os piores truques - a tresler o que se diz e a partir da tresleitura para conclusões falaciosas. «A outra chamava-se Sara», a outra avó, a materna que segundo parece vinha de família judaica de Fozcoa. A Alexandrina Augusta era de Maçal do Chão, Celorico da Beira. Augusta é inspirador, mas é muito minoritário - uma espécie de Bloco de Esquerda (desculpa João) ou de Testemunhas de Jeová - minoritários, mas «cheios de razão»».
Luís, as alheiras sempre foram feitas com galinha. Para iludir o Santo Ofício, os judeus comiam enchidos de galinha, simulando que era carne de porco - desculpem os que já sabiam.
Na outra vez encalhámos no velório do Chabrol. Agora encalhámos no último concerto do Zeca. Mas ainda bem porque continuo a ter muitas saudades do Zeca. Dele guardo uma prenda no meu coração: sempre que me via dizia "Tu estás sempre em todas". E a última vez em que me disse isso foi na casa dele em Azeitão, poucos meses antes de morrer.Fiquei de lá voltar mas não calhou. E nunca mais o vi.
Podemos (e devemos) voltar ao concerto. Eu estive lá, disseste. Eu também. Ele já estava muito doente. Ainda estivemos numa reunião em casa do Leça da Veiga - o Zeca estava nervoso, com pouco sentido de humor (ao contrário do que era costume). Por várias vezes nos chamou a atenção para nos cingirmos à matéria em causa.
Já estava muito doente. E uma vez que houve uma vigília numa igreja na baixa, fomos levá-lo de carro e estava num estado de nervos esquisitíssimo. Há tanto safado por aí que morre tarde!
Voltando ao concerto. Ia ficando sem bilhetes porque o nosso amigo Fausto, não sei porque carga de água passou os que eram para mim a outra pessoa. Foi por um triz que não fui ao concerto. Lá consegui arranjar outros.
Bingo! Claro, Augusta Clara - Bromuro o engraxador do Pepe Carvalho, combatente pelo lado do Franco e que tem sempre à mão uma resposta filosófica e um pacotilnho de bromuro (borato de sódio?, creio), que serve de remédio para tudo. Uma personagem magnífica do Manuel Vázquez Montalbán.
O Biscuter, o ajudante do Pepe, e a Charo, a namorada, também são personagens muito bem desenhadas. Creio que nas edições da Caminho traduziram Bromuro por Brometo.
Adão Cruz
Alexandra Pinheiro
Andreia Dias
António Gomes Marques
António Marques
António Mão de Ferro
António Sales
Augusta Clara de Matos
Carla Romualdo
Carlos Antunes
Carlos Durão
Carlos Godinho
Carlos Leça da Veiga
Carlos Loures
Carlos Luna
Carlos Mesquita
Clara Castilho
Ethel Feldman
Eva Cruz
Fernando Correia da Silva
Fernando Moreira de Sá
Fernando Pereira Marques
Hélder Costa
João Machado
José Brandão
José Magalhães
Josep Anton Vidal
Júlio Marques Mota
Luís Moreira
Luís Rocha
Manuel Simões
Manuela Degerine
Marcos Cruz
Maria Inês Aguiar
Paulo Melo Lopes
Paulo Rato
Pedro Godinho
Raúl Iturra
Rui de Oliveira
Sílvio Castro
Eu estive lá.
ResponderEliminarVenham mais cinco...desde que não se chamem Carlos.
ResponderEliminarO que os invejosos, inimigos dos carlos (carlas e carlotas) provavelmente não sabem, é que os luíses faziam parte do mesmo grupo onomástico - a sede fica ou ficava numa rua do Bairro alto - o grupo chama-se, ou chamava-se, Carluíses. Se esse pacto for reactivado, a nossa hegemonia fica enriquecida com mais dois elementos, para desespero de algumas augustas personagens.
ResponderEliminarAinda por cima! Mas Claras, também, já somos duas. Só aqui é que eu tenho a triste sina de me chamarem só Augusta. A Castilho tramou-me a vida porque, actualmente, para muita gente sou só Clara. É a vida!
ResponderEliminarBem eu tenho dupla personalidade. Sou Ethel Feldman ou Maria Silva! Se por cá é chique a Ethel Feldman e popular a Maria Silva, entre judeus Ethel Feldman é mais popular que a Maria Silva de cá. No Pr. Real só dizem:
ResponderEliminar- Olá D. Maria então por cá?"
Estamos a reflectir, nós os Luíses, mas não sei se temos coragem de deixar augustas e claras pessoas na solidão..
ResponderEliminarAcho melhor que pensem bem nisso, senão adopto um pseudónimo.
ResponderEliminarMas que dia lindo! Ainda é meio-dia e já estou farta de cantar :)
ResponderEliminarÓ Ethel, as coisas mudam, na Alemanha, a partir de 1933 os Feldman não eram lá muito populares - Maria Silva era muito melhor para a saúde. Ó Augusta Clara, nem tentes meter-te na guerra onomástica. Uma das minhas avós chamava-se Augusta e eu vou tomar isso em consideração. A outra chamava-se Sara - outro nome pouco recomendável na Alemanha do tio Adolfo. Segundo ouvi dizer, a família dessa minha avó de Vila Nova de Fozcoa era cristã-nova. Deve ser daí que vem o meu apego às alheiras.
ResponderEliminarGostas de alheiras por causa da tua avó se chamar Augusta? Como se vê, é um nome muito inspirador.
ResponderEliminarAgora andam a estragar as alheiras, fazem-nas de galinha...
ResponderEliminarAi Augusta Clara, há tão pouco tempo nos blogues e já aprendeste os piores truques - a tresler o que se diz e a partir da tresleitura para conclusões falaciosas. «A outra chamava-se Sara», a outra avó, a materna que segundo parece vinha de família judaica de Fozcoa. A Alexandrina Augusta era de Maçal do Chão, Celorico da Beira. Augusta é inspirador, mas é muito minoritário - uma espécie de Bloco de Esquerda (desculpa João) ou de Testemunhas de Jeová - minoritários, mas «cheios de razão»».
ResponderEliminarA Augusta não está isolada.
ResponderEliminarHá Carlos que já foram Augustos.
CHIU!
Luís, as alheiras sempre foram feitas com galinha. Para iludir o Santo Ofício, os judeus comiam enchidos de galinha, simulando que era carne de porco - desculpem os que já sabiam.
ResponderEliminarSe tu soubesses o que eu tenho dado voltas ao miolo para me lembrar desse nome :)
ResponderEliminarTestemunhas de Jeová? Cruzes, canhoto!
ResponderEliminarNa outra vez encalhámos no velório do Chabrol. Agora encalhámos no último concerto do Zeca. Mas ainda bem porque continuo a ter muitas saudades do Zeca. Dele guardo uma prenda no meu coração: sempre que me via dizia "Tu estás sempre em todas". E a última vez em que me disse isso foi na casa dele em Azeitão, poucos meses antes de morrer.Fiquei de lá voltar mas não calhou. E nunca mais o vi.
ResponderEliminarSe te esqueceste do Bromuro talvez não possas ser aceite num clube de que aqui se falou há dias... Mais não ajudo.
ResponderEliminarPodemos (e devemos) voltar ao concerto. Eu estive lá, disseste. Eu também. Ele já estava muito doente. Ainda estivemos numa reunião em casa do Leça da Veiga - o Zeca estava nervoso, com pouco sentido de humor (ao contrário do que era costume). Por várias vezes nos chamou a atenção para nos cingirmos à matéria em causa.
ResponderEliminarIsso é comigo, Carlos? Não sei do que é que estás a falar.
ResponderEliminarJá estava muito doente. E uma vez que houve uma vigília numa igreja na baixa, fomos levá-lo de carro e estava num estado de nervos esquisitíssimo. Há tanto safado por aí que morre tarde!
ResponderEliminarEle gostava muito que o fossem visitar a casa. Adorava conversar, participar em tudo, mas por pouco tempo. Depois tinha que se ir deitar.
ResponderEliminarEstás a falar do Montalbán?
ResponderEliminarVoltando ao concerto. Ia ficando sem bilhetes porque o nosso amigo Fausto, não sei porque carga de água passou os que eram para mim a outra pessoa. Foi por um triz que não fui ao concerto. Lá consegui arranjar outros.
ResponderEliminarBingo!
ResponderEliminarClaro, Augusta Clara - Bromuro o engraxador do Pepe Carvalho, combatente pelo lado do Franco e que tem sempre à mão uma resposta filosófica e um pacotilnho de bromuro (borato de sódio?, creio), que serve de remédio para tudo. Uma personagem magnífica do Manuel Vázquez Montalbán.
O Biscuter, o ajudante do Pepe, e a Charo, a namorada, também são personagens muito bem desenhadas. Creio que nas edições da Caminho traduziram Bromuro por Brometo.
ResponderEliminarDo ajudante é que eu gosto muito. Quando ele se põe a falar de gastronomia, uma pessoa até fica com água na boca :)
ResponderEliminarEstou a gostar imenso de vos ouvir (perdão, ler) falar. Mas agora tenho de ir a correr. Um abraço. continuem.
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