sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Querendo o bem, criam o caos!


Rolf Damher


“Querendo o bem, criam o caos”
Prof. Doutor Dietrich Dörner – catedrático alemão
de psicologia e investigador de complexidade
(Livro: “The Logic Of Failure: Recognizing And
Avoiding Error In Complex Situations”)
“A complexidade gera insegurança. A insegurança, por sua vez, gera medo. É desse medo que nos queremos proteger. Por isso o nosso cérebro filtra tudo o que é complicado, impenetrável e incalculável. O que resta é um aspecto parcial – aquilo que já conhecemos. Porém, como este aspecto parcial se encontra entrelaçado com o todo que não queremos ver, cometemos muitos erros – o fracasso é logicamente programado. Sem dicção aborrecida e academizada, mas sim com muito juizo e humor, Friedrich Dörner, um dos primeiros premiados Leibnitz da comunidade investigadora alemã, nos mostra todos os pequenos, cómodos e tão humanos erros de pensamento pelos quais, no melhor dos casos, só paga um e, no pior, todo o globo.
Recensão do livro “The Logic Of Failure: Recognizing And Avoiding Error In Complex Situations” do catedrático alemão de psicologia e investigador de complexidade Prof. Doutor Dietrich Dörner, pelo jornal alemão “Rheinischer Merkur/Christ und Welt”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Caros amigos, De facto, quem lê esta proposta da ONU pensa logo que se trata de uma proposta muito nobre, desejável e capaz de aliviar a sorte dos mais pobres entre os pobres. Todavia, tendo em conta o tremendo insucesso que este tipo de ajudas teve nas últimas decadas no tal chamado terceiro-mundo – a África, p.ex., encontra-se arrasada em sem esperança -, urge ver este assunto das ajudas com outros olhos. Junto dois documentos dos quais poderão depreender quais seriam as soluções eficazes para não só ajudar os mais pobres de forma sustentável mas transformando-os ao mesmo tempo em nossos parceiros de intercâmbio económico e cultural. A minha proposta soa bem mas encontra-se condenada ao fracasso? Penso que não. De facto, se nós, a União Europeia, continuamos sempre na mesma, a crise mundial de sentido, seguida pela crise económica-financeira, fará com que sejamos corrigidos à força no sentido referido. Mas a crise encontra-se em vias de acabar? Errado! Ela só vai no princípio. E mesmo que entretanto alguns encontrem “balões de oxigénio” que lhes pemita os jogos de soma nula, só terminará quando o actual paradigma caduco terá mudado de vez. Quem quiser evitar as grandes dores e perdas humanas e bens materiais que este processo implica, está livre para mudar de comportamento já. Então o insucesso crónico dos nossos actos dará lugar ao sucesso sustentável mais rápido do que muitos pensam.

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ONU propõe imposto global sobre bilhetes aéreos em ajuda a países pobres Um relatório encomendado pela ONU (Organização das Nações Unidas) propõe taxar com imposto global os bilhetes aéreos como parte de um plano destinado a arrecadar mais de 6,8 bilhões de euros [cerca de R$ 16,1 bilhões] ao ano para ajudar os países em desenvolvimento a adaptarem-se às mudanças climáticas e reduzirem as emissões de gás carbônico.
O imposto, que encareceria inicialmente em média 5,7 euros [cerca de R$ 13] o preço de um bilhete, seria aplicado a todos os voos internacionais, informa neste sábado o jornal britânico “The Times”, que teve acesso ao relatório, elaborado por um grupo nomeado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
O documento apontou que as viagens aéreas poderiam ser uma fonte importante de financiamento porque no geral porque são fontes dos gases do efeito estufa de mais rápido crescimento.
Um imposto à aviação permitiria arrecadar 6,8 bilhões ao ano, metade para o país e a outra cota para o novo fundo contra a mudança climática, diz o relatório.
Os voos dentro da União Europeia (UE) poderiam ficar excluídos do mesmo porque terão de pagar por suas emissões de CO2 a partir de 2013 pelo novo mecanismo europeu de troca de emissões.
O relatório encomendado pela ONU propõe diversas fontes de financiamento, incluindo impostos para navegação, transações financeiras globais e a dedicação de parte dos royalties obtidos na extração dos combustíveis fósseis.





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