Nos últimos vinte anos a banca canalizou para as empresas e economia cerca de 40% dos empréstimos e 60% para a compra de casas pelas famílias, crédito pessoal e investimento estatal. O contrário do que tinha acontecido até aí em que o grosso da coluna foi direccionado para as empresas.
Não há economia que aguente, a banca preferiu a segurança ao risco das actividades empresariais , assim não há investigação, novos equipamentos, novas empresas, exportação, inovação, emprego...
É esta Banca que apresenta cada vez maiores lucros limpos de impostos, os que produzem riqueza não tem benefícios fiscais, pelo contrário, estão sobrecarregados por altos níveis de impostos, pagam o IVA que ainda não receberam e pagam sobre lucros que não sabem se vão ter.
Com estes entraves ao empreendorismo não chegamos a lado nenhum, para distribuir é preciso primeiro produzir, as mais-valias resultam da aplicação de capitais, o tal casino em que se transformou a economia. Os números não mentem!
As famílias que estão endividadas vão ter muitos problemas para cumprir com a banca, o melhor mesmo é negociar um pagamento mais ligeiro a curto prazo, antes de se terem de apresentar à falência como já aconteceu a trinta famílias num só dia.
Mas no meio da aflição os bancos continuam a apresentar enormes lucros, bem como as empresas que operam no mercado interno, praticam os preços que querem, se não estão em monopólio estão em cartel de preços, tudo se deteriora menos os lucros destes tubarões.
Dá que pensar!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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