O Marxismo e a Revolução Portuguesa
António Reis
Lisboa, 1978
O presente trabalho – «O Marxismo e a Revolução Portuguesa» – é o texto duma conferência pronunciada no anfiteatro da Biblioteca Nacional da Lisboa, na Faculdade de Letras do Porto e na Faculdade de Letras de Coimbra, respectivamente em 27 de Outubro de 1977, 14 de Novembro de 1977 e 30 de Janeiro de 1978, por ocasião duma exposição itinerante sobre a vida e a obra de Karl Marx e Friedrich Engels.
Esta conferência foi a última dum ciclo Iniciado por Hans Pelger, director da Casa Karl Marx em Trevos, que dissertou sobre «Karl Marx e Proudhon», e prosseguido por Eduardo Lourenço, que abordou o tema «Marxismo e Religião», e por Iring Petscher, professor da Universidade de Frankfurt, que falou sobre «Karl Marx – Socialismo e Liberdade».
Lisboa, Outubro de 1978 - António Reis
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Memórias de Guerra Junqueiro
Lopes D’Oliveira
Lisboa, 1938
A certa altura, o Poeta pegou de um manuscrito, de sua letra, e sentou-se num canapé, que, com algumas, poucas, cadeiras e a mesa, constituía todo o mobiliário.
E começou a ler a Oração à Luz, ainda então inédita.
A voz de Junqueiro, de timbre metálico, quase forte no habitual, era um pouco velada, e, com a luneta no nariz, um pouco nasalada; sempre doce e harmoniosa quando lia ou perorava, a emoção dava-lhe agora uma vibração estranha.
Tínhamos ficado de pé...
Ele ia recitando o intróito, no deslumbramento magnífico do hino ao sol...
Faúlhas de luz divina! E um grande clarão passou:
Homem! Quando a alvorada alumie o horizonte, Ergue-te em pé, ergue essa fronte!
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Memórias de Um Operário
1º Volume
José Silva
Porto, 1971
Estas Memórias têm qualidades literárias e humanas a imporem-se à consideração de quem as ler. Mas, acima do apreço pelos seus méritos formais, o grande destino que lhe apeteço é o de despertador de consciências. Redigidas no tom discreto de uma confidência pessoal, serão capazes de erguer milhares de homens abandonados no seu isolamento individual, se milhares de trabalhadores as lerem e meditarem. Nelas verão retratada a dureza da sua vida quotidiana, os anseios de justiça que subjazem em todos os peitos bem formados, as alegrias e decepções experimentadas no dia-a-dia de uma caminhada igual à de tantas outras,
Nas Memórias deste camarada de trabalho se encontrarão uns aos outros incorporando em si e com ela enriquecendo-se, a experiência de uma frutuosa caminhada que tão fraternalmente lhes transmite o seu Autor.
Braga, Julho de 1963 Victor de Sá
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
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