A Revolução Russa na Imprensa Portuguesa da Época
César Oliveira
Diabril Editora, 1976
Estes três estudos procuram carrear dados e algumas interpretações para a história do movimento operário português a que meti ombros, com limitações e lacunas várias, vai para oito anos. Abrangem eles um aspecto que por ventura mereceria e merecerá certamente um tratamento mais aprofundado – a imprensa operária – para o qual aqui ficam adiantados elementos.
Os outros dois temas, sendo distintos, completam-se pois situam-se num mesmo período e têm como «pano de fundo» o grande drama, com todo o cortejo das suas implicações, que foi a 1.ª Grande Guerra. Parte dos considerandos sobre a revolução russa e a imprensa portuguesa foram já quase literalmente reproduzidos num livro sobre o 1.º Congresso do Partido Comunista Português.
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O Romantismo em Portugal
José-Augusto França
Livros Horizonte, 1999
Em 1834, a vitória do partido liberal, depois de uma guerra civil de dois anos, alterou profundamente as estruturas de Portugal. Um novo país nasceu então, bem diferente daquele que a Santa Aliança tinha desejado salvaguardar, e encontrou o seu lugar no quadro da Europa dos anos 30, no seio de em contexto sociocultural em que penetrou não sem hesitação, pois o abalo fora demasiado violento e demasiado rápido. Este país renovado, se não reinventado conforme as luzes de uma civilização moderna, deverá apelar para as «luzes» para o Iluminismo que o tinha guiado durante o terceiro quartel do século XVIII, e para os ideais jacobinos despertados em 1820, a fim de poder constituir-se como «país legal»; mas a sua própria realidade, os seus valores de «país real», não poderão deixar de basear-se numa mentalidade, numa «maneira de sentir»...
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domingo, 28 de novembro de 2010
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