quarta-feira, 3 de novembro de 2010

É o retorno da confiança que é estratégico!

Rolf Damher

"Subimos a grandes alturas por uma escada em espiral". Francis Bacon , Visconde de Saint Alban. (* Londres, 22 de Janeiro de 1561 __________________________________

A afirmação de Francis Bacon permite a conclusão inversa de que se tentarmos subir a grandes alturas, mesmo que não sejam tão altas, por uma escada normal (linear) não chegamos muito longe. Assim, o necessário potencial de diferença entre o céu e a terra é o espírito!

E , mantem-se pequeno, fazendo com que nos quedemos, terra-a-terra, a marcar passo. Daí resultam espectáculos crescentemente tristes e destruidores de energias, como os que p.ex. actualmente têm lugar nos E.U.A, na União Europeia, para não esquecer o show em volta do orçamento português que junto da população promoveu tudo, menos a desejável e urgentíssima nova confiança. Com outras palavras: o que todos nós precisamos em primeiro lugar é atrairmos de novo o espírito que se ausentou com o nosso linearismo e cuja ausência é responsável pelo actual descalabro geral.

Andarmos a chafurdar na lama com meros objectivos monetários-materiais, tentando definir todos os nexos da vida através de um orçamento a palavra que actualmente mais se ouve na TV portuguesa não conduz a nada, senão a um afundamento ainda mais acelerado do sócio-sistema. Ã forma mais eficaz de afastar aqueles factores imateriais que são indispensáveis e determinantes para uma nova ascensão: a confiança, trará e entusiasmo dos cidadãos.

Volto a repetir por enésima vez: basta mudarmos o nosso actual comportamento (estratégia linear) para que a espiral negativa dê lugar a uma espiral positiva que fará mudar as actuais perspectivas negras para risonhas. Existem dicas como se faz isto concretamente na vida prática que hoje aqui não vou repetir.

Quem, no entanto, tentar recuperar um sócio-sistema pela via linear, isto é, através da alegadamente segura via material e monetária e engenharias financeiras, etc. irá provocar uma queda tão acelerada que a pessoa, a empresa, o país itá bater mesmo no fundo e ser então obrigado a fazer o obvio, isto é, o estrategicamento correcto.

Esta via também é viável mas é a da amargura, da destruição e da morte. Eu para mim, prefiro a via de longe mais elegante e sobretudo segura: a da mundança de estratégia. Sabendo que a qualquer altura existem Homens de Estado fora do baralho! que aparecendo na hora de grande necessidade sabem tormar as medidas certas e intuitivamente ou conhecendo os mecanismos da cibernértica social e, farão votos que isto, apoiado pelos mecanismos de correcção cibernérticos, aconteça quanto antes.

Como é que vamos saber se o(a) homem/mulher é a pessoa certa? Quando ouvirmos falar que essa pessoa deu início a uma reflexão com um grupo de pensadores inconformados, também eles fora do baralho, A que tem como objectivo definir o perfil de Portugal no mundo, onde se situam os seus pontos mais fortes e como os mesmos poderão ser estrategicamente explorados. Isto já será meio caminho andado. Tenham fé, o tempo virá.

1 comentário:

  1. Isto que aqui se propõe é perseguir a solidariedade e não o egoísmo; o colectivo e não o individualismo; a concórdia e não a guerra.Mas, infelizmente, o homem vai ter que passar por todas estas fazes até à derrota final.

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