quarta-feira, 10 de novembro de 2010

FotopoemasII - Espelho


Texto de Rui de Oliveira e
Fotografia de José Magalhães

Espelho (mesmo assim nada claro) do curso da política em Portugal ? Um trajecto, à direita, infelizmente mais largo, com abundantes escolhos, cuja saída se não vê, apenas se vislumbrando um muro ao fundo. À esquerda, um caudal mais vivo, é certo, mas ainda mais obstruido, sem escoamento útil. Grandes obras parecem ser necessárias para alargar o fluxo e galgar as barreiras visíveis. Como a foto quase não tem cor é difícil saber se predomina o verde da esperança ou o cinzento da melancolia. Certo é que não há o vermelho da indignação.

3 comentários:

  1. Genial, Rui, a tua interpretação e a imaginação criadora!
    E para quê palavras quanto à fotografia neste azulado sombrio. Linda!

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  2. Na primeira série intervieram os poetas «assumidos». Esta segunda vaga de fotopoemas está a ser uma agradável surpresa - pessoas que vemos mais ligadas a outros ramos do conhecimento (como é o caso do Rui) apresentando poemas e textos de uma enorme criatividade.

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  3. Gostei de o Rui ter ligado a indignação ao vermelho heheheh. Bem visto e bom texto.Abraço

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