A borboleta cheira a flor e morre sem pudor,
Longa é a noite antes do amanhecer.
Queria saber cantar a natureza como se fosse íntima dela. Se eu soubesse, mostrava a cor do Inverno em cada manhã.
O sino da Igreja toca todos os dias antes do meio-dia. Não sei se anuncia a morte ou uma vida agora nascida.
Diz-me o poeta que não fale de amor, antes de contemplar e sentir em que estrada faço caminho. Dou milho aos pombos, procuro o segredo antes do tempo.
Chove na minha rua, abro a janela antes que o tempo se vá e eu me esqueça.
Vi o sol de manhã, mal despertei e o perdi assim que acordei.
Se eu soubesse, mostrava a cor desse amor que o poeta anunciou.
Sei dele quando me perco.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
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Mais um, bem bonito, dentro da linha do... estuário...
ResponderEliminarEstá a nascer aqui uma escola de poesia...
ResponderEliminarAdão, um dia saberei navegar nesse rio, levarei no meu barco à vela o Luis :-)
ResponderEliminarLeva-me para longe para lá do nevoeiro e da névoa onde ninguém nos encontre, no barco onde a vida se sobrepõe à morte e a eternidade ao finito.Espero no rochedo do desespero e onde a esperança é o único sentimento que nos mantém vivos, já ouço as gargalhadas das sereias que sabem que tudo abandonarei por elas, aproxima-te, não demores que a eternidade não espera :-)
ResponderEliminarCom as sereias naufragas!
ResponderEliminarBonito poema Luis.
ResponderEliminarÉ o que eu digo o Adão iniciou aqui uma escola de poesia...
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