domingo, 19 de dezembro de 2010
VerbArte - os gatos que nos escolhem
Os Gatos que nos escolhem - VI
Clara Castilho
a) Literatura
Picasso
Gato que brinca na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa
b) Informações
Durante muito tempo julgou-se que o gato via tudo a preto e branco, mas sabe-se que pode distinguir as cores, tendo uma visão nocturna que lhe permite orientar-se.
Tem um sentido de olfacto muito desenvolvido. Para além do nariz possuiu no eu da boca o órgão de Jacobson. Com os seus bigodes ele pode medir a deslocação do ar, de forma a saber a posição e o contorno de tudo o que o rodeia. Reage a estímulos que somos incapazes de captar. Por isso dá conta, muito antes de nós, de algum perigo iminente – terramoto, erupção vulcânica – demonstrando-o pelo eriçar dos pelos, dilatar das pupilas, arquear das costas., etc.
Isto fez que na Idade Média lhe tenham sido atribuídos praticas de magia negra e bruxaria.
O seu ronronar transmite contentamento. Respondem a quem fala com eles, numa relação directa com a quantidade de fala que lhe é dirigida.
Diz-se que o gato tem sete vidas e noutros que tem nove (números místicos, apelando aos mistérios e fenómenos invulgares).
Em 1961 centenas de gatos foram capturados nos becos e vielas do porto de Singapura e lançados nos campos de arroz infestados de ratos, salvando a colheita em perigo…
O gato preto – Edgar Alan Poe
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Os gatos têm mesmo 7 vidas, já os vi cairem de telhados e ficarem na mesma, e já os vi serem tirados do cimo das árvores por bombeiros. Ficam ali a miar quando seria tão simples descerem. passo madrugadas com o "amareloso" como companhia quando estou na casa do pinhal, o tipo só se deita depois de mim, trata-me como se fossemos cúmplices...
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