António Mão de Ferro
Será possível que o homem e a mulher encontrem o tão ambicionado equilíbrio entre segurança e aventura? A inquietação do homem e da mulher sempre existiram. Hoje, mais do que nunca, é preciso encontrar condições que ajudem a suprir ou atenuar a sua intranquilidade e o stress que isso lhes causa, permitindo-lhes que se afirmem sem restrições. Tarefa difícil, se se tiver em conta que o ser humano gosta de agredir e dificilmente se concebe que consiga viver num mundo, onde “todos se amem uns aos outros” sem rivalidades.
Virá o primitivo do homem e da mulher ao de cima em determinadas situações, evidenciando as suas características de batoteiros? Por um lado estabelecem leis, por outro procuram escapes inocentes ou não, para as trapacear. Existirá um desejo secreto de substituir a segurança pela glória e aventura?
Quando se conseguir encontrar um meio que permita ao ser humano assegurar a tranquilidade e a paz, será uma monotonia. Encontrar um equilíbrio no quadro de um grau de segurança essencial para a vida em sociedade, com possibilidade de aventura e contestação compatíveis com o mundo civilizado, é o grande desafio a vencer pelos gestores das empresas. É importante que partindo do adquirido se recrie o existente, se valorize e reconheça a cultura da organização, mas que se evite que as regras se constituam como o principal obstáculo a ultrapassar e não permitam rasgos individuais dos colaboradores, que não se sujeitam ao rebanho.
As organizações do futuro só conseguirão responder aos desafios, se conseguirem criar espaços que permitam que o ser humano manifeste as suas contradições, possibilitando a existência de génios e os seus rasgos individuais e consigam materializar os seus efeitos, nos resultados da comunidade de trabalho, tal como acontece numa bem sucedida equipa de futebol
sexta-feira, 14 de maio de 2010
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