António Mão de Ferro
Os conceitos pedagógicos parecem ter-se afastado de docentes, dos alunos e do mundo do trabalho. Seria bom que os Agentes de ensino, contemplassem à distância aquilo que têm deixado escapar.
Não se sentissem prisioneiros nem intimidados. Interpretassem a situação e actuassem com dinamismo. Os Professores, Formadores e Tutores, terão de fazer intervenções ao nível técnico didáctico, mas também dos comportamentos, mas em nosso entender devem dispensar-se de fazer divagações eternas, porque estas raramente conduzem a alguma coisa. É necessário encararem a situação com entusiasmo, modificá-la, mas não o fazerem como se estivessem a aplicar cataplasmas, ou emplastros a fanfarronar ou a enredar-se em exageros e mentiras em que ninguém acredita. O Pedagogo deve distinguir-se do politico que arranja sempre uma desculpa razoável: “Interpretaram mal as suas palavras”.
O bom pedagogo é o que sabe que a fatuidade é privilégio dos ignorantes. É humilde, porque sabe que o que sabe é muito pouco. O bom pedagogo acredita no que faz, é curioso e tem espírito de aventura. Tem força de vontade e deseja que os que são a razão de ser da sua profissão, tenham voz e ideias. O bom pedagogo é o que passa despercebido e proporciona as condições para que os seus pupilos brilhem.
O bom pedagogo sabe que a sua profissão só faz sentido se os seus alunos ou formandos, rejuvenescerem de entusiasmo, desenvolverem as suas potencialidades e ousarem ser pessoas
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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