Carlos Loures, nasceu em Lisboa em 1937. Foi funcionário da Radiotelevisão Portuguesa de 1960 a 1961, da Fundação Calouste Gulbenkian de1962 a1971 e director executivo de uma editora internacional de1971 a1995. Diplomado em Técnicas Editoriais pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e membro da Associação Portuguesa de Escritores, dedica actualmente todo o seu tempo à criação literária.
Foi, entre 1958 e 1960, um dos coordenadores da revista Pirâmide, da qual foram publicados três números. Nestes cadernos colaboraram numerosos escritores, na sua maior parte ligados ao movimento surrealista: Mário Cesariny de Vasconcelos, Luiz Pacheco, Herberto Hélder, Pedro Oom, António José Forte, Ernesto Sampaio, Manuel de Castro. Publicaram-se igualmente inéditos de Raul Leal, figura do Orpheu, e de António Maria Lisboa. Entre 1964 e 1966, teve a seu cargo a secção de crítica de poesia do Jornal de Notícias do Porto.
Principais obras: Arcano Solar(1962);A Voz e o Sangue (2ª edição, 1968); A Poesia Deve Ser Feita Por Todos (1970); O Ministério do Amor (1970, teatro); Talvez um Grito,(1985, romance) O Cárcere e o Prado Luminoso. (1990). A Mão Incendiada, (1995, romance); A Sinfonia da Morte (2008, romance). Em 1968, foi editada a sua Antologia da Poesia de Trás-os-Montes e Alto Douro. De colaboração com Manuel Simões, publicou outras três antologias poéticas de autores portugueses Hiroxima (1967), Vietname (1970) e Poemabril (1984).
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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