segunda-feira, 5 de julho de 2010

Museu Vostell - Malpartida

Clara Castilho


No mês passado estive no Museu Vostell (http://www.museovostell.org/taquilla.asp) em Malpartida, Espanha. Ali logo a seguir a Portalegre. É um pulinho. Sentimo-nos logo bem recebidos, só pela forma como acarinham as cegonhas…
 

Implementado por Wolf Vostell (1932-1989), artista alemão de prestígio internacional e uma figura fundamental da arte na segunda metade do século XX. Foi um dos pioneiros da videoarte, do happening e do movimento Fluxus. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Wolf_Vostell)


De lá trouxe um catálogo de uma exposição, em 2001, com artistas portugueses – “PORTUGUESES EN EL MVM ? qué hace usted ahora?”. Gostei especialmente da mensagem de abertura:




No catálogo pude rever o “tio” João Vieira (1943-2009), na altura com a Ana Isabel (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Rodrigues_Vieira) e o Ernesto de Sousa (1921-1988) (http://www.ernestodesousa.com/). O primeiro, saúda-me todos os dias quando entro em casa e seu ADN é partilhado por minha filha. Do segundo, restam memórias.


O Museu encontra-se num edifício maravilhoso que foi um local onde se lavava a lã cortada às ovelhas, para depois ser cardada. Esta tradição é mostrada através de filmes, fazendo-se, assim, a conjugação entre o passado e o presente “futurista” das exposições.

 

Vim de lá, apesar das “provocações” das exposições que nos inquietam e fazem pensar o que andamos por aqui a fazer, com uma grande calma, provinda da ligação ao meio rural, aos elos comunitários, da água que nos rodeia e do silêncio que reina. Ah! O silêncio que tanta falta faz e nos permite olhar para dentro…

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