domingo, 18 de julho de 2010

República nos livros de ontem nos livros de hoje - 71 e 72 (José Brandão)

História das Ideias Republicanas em Portugal


Teófilo Braga

Vega, 1983

Nas soluções políticas a obra mais segura é a que se faz pela indicação dos costumes modificados segundo as noções novas que se generalizam em uma sociedade. Os que lisonjeiam exclusivamente a estabilidade dos costumes são os conservadores, que se fortalecem com este automatismo espontâneo dos povos; os que procuram realizar integralmente as noções abstractas do progresso saem da utopia para o campo revolucionário. Pelo critério positivo se estabelece o acordo entre a conservação e a revolução; as ideias, como agentes imediatos de todas as transformações individuais e sociais, têm raízes na inteligência e na vida dos povos, e essas raízes são a sua história, cujo conhecimento è indispensável para, segundo a sua maior generalidade, determinar por ela a marcha consciente ou de evolução entre as duas forças indisciplinadas da revolução e da conservação.

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História de Portugal – XI

A Primeira República
(1910-1926)

Joaquim Veríssimo Serrão

Editorial Verbo. 1989

Aproxima-se do termo a História de Portugal com este volume XI que se debruça sobre o período da I República, abrangendo os anos de 1910 a 1926. Tão extenso foi o recheio de informação obtido e tão extremamente rico e variado o seu campo de estudo, que não se tornou possível respeitar o programa de antemão traçado para reunir num tomo único o conjunto da matéria. Assim se justifica que este volume apenas englobe a história politica, religiosa, milhar e ultramarina do período republicano, ficando para o volume XII as partes referentes à história social e diplomática, económica e cultural, bem como aos aspectos mais ligados à vida quotidiana ou decorrentes da história das mentalidades.

Ainda que a divisão possa suscitar criticas não se viu outra maneira de estudar a I República nos seus quadros de pensamento e de actuação.

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