quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Além Guadiana - Os blogues que preferimos

Seguindo as regras da nomeação para o «Blog de ouro 2010», tendo nós sido nomeados (pelo "Todos Somos Portugal", tivemos de nomear três blogues da nossa preferência». Um deles foi o "Além Guadiana", de Olivença. Transcrevemos o seu texto de apresentação.

Além Guadiana. Ponto de encontro.


Em Portugal, “Além Guadiana” encontra-se Olivença, “A Vila”, com as suas igrejas abraçadas por muralhas, a sua planície salpicada de olivais, quintas e aldeias.

Em Olivença, “Além Guadiana” estende-se Portugal, o país que cresceu a olhar para o mar, o horizonte dos entardeceres oliventinos.

Há muito que Olivença perdeu o seu cordão umbilical com Portugal, mas o tempo ainda não apagou a pegada de séculos nos monumentos, na história, nos costumes, nas palavras, nas cantigas.

Portugal… Luís de Camões, Zeca Afonso, Sintra, Dom Dinis, Fernando Pessoa, Alentejo, Porto, Vasco da Gama, Fátima, Mosteiro de Batalha, Fado, Brasil, Sericaia, Lisboa, Oceano Atlântico, Saudade…

Olivença… Luís Marçal, Frei Henrique de Coimbra, Senhor dos Passos, Misericórdia, Aires Tinoco, Igreja da Madalena, Vicente Lusitano, Caetano da Silva Souto-Maior, Quinta de São João, Bolo Podre, Corridinho, as Maias, Maria da Cruz, Manuelino, Oliveiras, Saudade…

“Além Guadiana” deseja ser um olhar mútuo entre ambos lados do rio, com a cultura como nexo comum. Há muitas histórias por escutar, muito da nossa história partilhada por conhecer. Há um desejo de re-encontrar Portugal a olhar para o outro lado do Guadiana, descobrindo a sua herança do outro lado do mar… mas sobretudo reconhecendo-o na nossa própria terra, em Olivença, através das suas diferentes formas de expressão, muitas vezes quotidianas e amiúde desapercebidas, nas coisas pequenas e grandes que fazem parte do seu legado português. Há una sensação de compromisso para evitar que a memória se perca na noite dos tempos.

3 comentários:

  1. Acho ser vergonhoso para Portugal deixar que se tenham passado dois séculos sem reclamar a entrega de Olivença.

    Por sua vez os espanhóis/castelhanos não têm honra nem seriedade em manter o território cativo e que tanto maltrataram o seu povo por querer ser português, no passado, e ainda se comportam como vilões, pois aquele espaço pertence a Portugal pelo tratado de Viena de Àustria de 1815 e subscrito pelos espanhóis/castelhanos em 1817, pelo qual ficou assente que Olivença pertencia a Portugal e a quem deverá ser devolvido, mas a falta de honorabilidade e honradez permite que os espanhóis/castelhanos não cumpram aquilo a que se comprometeram perante o documento assinado.

    A espanha é uma formação política artificial e por isso sou de opinião de que ela mais tarde ou mais sofrerá uma implosão, que dará direito a novas nações.

    Estas sim, naturais, e descolonizadas e soberanas com dignidade de povos livres do ideal castelhano, que há alguns séculos subjuga os povos que estão aglutinados forçadamente na espanha.

    Abaixo a espanha e acima o direito internacional e que os demais países façam com que se cumpra o tratado assinado e não satisfeito ainda.

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  2. è uma questão de tempo, uma nação não morre. Um estado, pode morrer ...

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