quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A love parade
Luís Moreira
Cheios de alucinogénios,drogas recreativas, música tecno, os pacifistas mesmo com amigos e conhecidos mortos ou nos hospitais, continuaram a abanar o esqueleto.
Dizia um dos jovens " toda a gente continuou a dançar embora alguns se calhar até tinham amigos mortos" e outra pacifista " continuei a dançar, depois daquilo precisava de descomprimir" e, claro, descomprimiu como um qualquer gajo carregado de ódio descomprimiria.
Há 21 anos quando nasceu a Parada do Amor era para espalhar a "concórdia e o "amor", o "comércio justo", enfim, contribuir para a Paz e o bem estar Universal.Mas a verdade é que não são em nada diferentes dos atrasados que vão ao futebol e descarregam a fúria e o ódio de viver, as "claques", os brutos com barriga de cerveja em tronco nú, olhos injectados de sangue a gritarem contra outros gajos igualmente imbecis.
A diferença é que aos meninos e às meninas do "amor" move-os umas cantilenas de "causas" edificantes...
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