Luis Moreira
A colocação dos 18 000 professores contratados revela-nos que 10 000 já tinham sido colocados o ano passado e que 8 000 são colocados pela primeira vez. Ficam, ainda assim, 30 000 professores de fora de que os sindicatos aproveitam a desilusão para venderem mais uma demagogia. O quadro está subavaliado são precisos mais professores, de preferência a pagar quotas, digo eu.
Mas do que ninguem fala, é do prejuízo que os professores contratados não avaliados sofreram e que se vai repercutir em toda a sua vida. Foram na conversa da "sereia" dos sindicatos e dos colegas confortavelmente sentados no lugarzinho para toda a vida. Como qualquer pessoa de bom senso e saiba um mínimo dos principios que enformam um estado de Direito, quem cumpre uma directiva do Ministério e, com isso, se candidata às expectativas que o Ministério deu a quem cumprisse, não poderia nunca sair prejudicado.
Como se viu numa primeira faze com os tribunais e, agora, com os professores preteridos a queixarem-se que foram ulltrapassados em muitos lugares por colegas que entregaram a avaliação. Quem é que indemniza estes professores que, de boa fé, foram atrás da demagogia dos sindicatos e da ignorância ou má fé dos colegas instalados? Um dos estúpidos argumentos é que teriam "atraiçoado" os colegas que seguiram as instruções dos sindicatos. Atraiçoado?
Mas não estamos numa democracia onde as pessoas pensam pela sua própria cabeça e se responsabilizam pelas decisões que tomam?
Quem é agora tão lesto em dar opiniões que mais não são que bravatas irresponsáveis e se adianta para pagar as indemnizações devidas?
Se fosse comigo tinham um processo cível no tribunal mais pŕoximo da escola onde não param de lacrimejar a sua desdita de serem professores...
terça-feira, 31 de agosto de 2010
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