Carlos Antunes iniciou o seu percurso político em 1955, quando aderiu ao Partido Comunista Português, sendo em 1958 designado responsável pela organização clandestina do PCP na província do Minho. Em 1959, passou à clandestinidade, tornando-se funcionário do Secretariado do Comité Central. Em 1963, integrou a direcção da Rádio Portugal Livre, instalada na Roménia., onde permaneceu até 1966, No final de 1966, foi designado responsável pela organização do PCP no estrangeiro, instalando-se clandestinamente em Paris e colaborando com Álvaro Cunhal na reorganização do partido. Em 1968, com a chegada ao poder de Marcelo Caetano, acentuam-se as divergências entre Carlos Antunes e a linha oficial do PCP, acabando por sair do partido.
Em 1969 foi criado o embrião do que viriam a ser as Brigadas Revolucionárias e o Partido Revolucionário do Proletariado. Regressa clandestinamente a Portugal, tornando-se responsável pela criação e orientação das Brigadas Revolucionárias, cujas acções, entre 1969 e 1974, organizou e liderou. Em 1973, participou na criação do Partido Revolucionário do Proletariado. Em 1977, foi acusado de autoria moral de várias acções armadas, assim como de movimentos e acções revolucionárias, estando entre 1977 e 1982, em prisão preventiva. Cerca de cinco anos após a libertação, foi julgado e absolvido.
Em 1974 publicou o Dossier Brigadas Revolucionárias. Organizador e conferencista do Seminário decorrido no Museu da República e Resistência, em Lisboa, sobre a luta armada em Portugal entre 1926 e 1974., foi também co-autor do livro Ecosocialismo – Uma alternativa verde para a Europa, editado em vários países da Europa, em 1990.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
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Bem-vindo, Carlos Antunes. Com a tua chegada, a hegemonia onomástica dos Carlos está a tornar-se esmagadora. Há tempos, perguntei à nossa xará Carla que patrono devíamos escolher- Carlos Magno, Karl Marx... Carlos Gardel, respondeu a Carla. Mudando de registo - Carlos, gosto muito de te ver por aqui. Espero que te dês bem nesta tua casa.
ResponderEliminarCarlos,fora essa questão onomástica (acho que há mãozinha do Loures) és uma grande aquisição para o Estralabio.Bem-vindo e um abraço amigo.
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