Carlos Luna
MOTE
Com Olivença na lembrança
Sinto eu que é preciso
Uma história de esperança
Contar com muito siso
I
Nesta Terra Alentejana
Há uma parte separada,
Uma urbe abandonada
Para além do Guadiana.
Nunca foi Castelhana,
Só queria segurança
E ter boa vizinhança.
É um caso de conflito
Pois este poema é dito
COM OLIVENÇA NA LEMBRANÇA.
II
Todos se lembram dela
E está no nosso coração.
Recorda-se com indignação
Embora tendo cautela,
Por isso digo a Castela
Nesta fala de improviso,
Nem que seja como aviso,
Pois a Espanha é finória,
Que lembrar a sua História
SINTO EU QUE É PRECISO!
III
É preciso não esquecer
Que Olivença, Terra Lusa
Por Espanha está reclusa,
Para Portugal a perder;
Ora está bem de ver,
Para haver confiança
Sem desejo de vingança,
Algo se tem que mudar.
Só assim se vai tornar
UMA HISTÓRIA DE ESPERANÇA...
IV
Espanha forte e orgulhosa
Na cidade das oliveiras
Não tem mostrado maneiras
E mantém, desdenhosa,
Uma situação mentirosa!
Permita, sem fazer juízo
Cada um ser conciso,
Sem esconder a verdade
O que se passou na cidade
CONTAR COM MUITO SISO!!!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
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