terça-feira, 21 de setembro de 2010

Professores - afinal a avaliação é possível!

Luis Moreira

O ímpossivel sempre se cumpre como, aliás, em todas as organizações. As escolas e os professores vão ser avaliados. Esperemos que sejam avaliados segundo o mérito, que trás resultados, diferenciação entre os que obtêm resultados e os que apenas esperam sentados.

Os professores que querem obter "bom" e "muito bom" têm que solicitar, segundo os escalões definidos, a observação de aulas, bem como apresentar os objectivos individuais. Quem não entrar nas percentagens mesmo assim terá uma majoração de 0.5 pontos por ano o que dará uma progressão ao fim de 3 anos. Nada mau!

Os sindicatos reclamam "um sarilho enorme" diz o Mário Nogueira, agora mais calmo perante a evidência, prevê que milhares de professores vão pedir para as suas aulas serem observadas - para quem dizia que a maioria estava contra, não está mal - o que aperta o prazo para coordenadores e relatores trabalharem as instruções. Mas o dirigente sindical insiste " a avaliação tem uma forte carga burocrática" o que já é um grande passo em frente, é sempre possível melhorar e aperfeiçoar. Contra quem está de cabeça enterrada na areia é que é mais dificil.

Para haver avaliação segundo o mérito é necessário saber a que se propõe a escola, definir objectivos globais, prazos , programas, medidas e, a partir daí, fixar os objectivos por matérias e, a seguir, definir objectivos individuais. É uma hipótese. Há outras, são conhecidas, estão implementadas é só aprender e andar em frente. E é preciso que os objectivos sejam mensuráveis, há muito que se faz em todas as organizações que querem progredir e não tenham medo do mérito.

Claro que é controverso trocar a direcção democrática por uma direcção única de uma pessoa nomeada, mas tambem é possível equilibrar os poderes com os outros orgãos da escola. É tudo uma questão de bom senso e remarem todos para o mesmo lado fixado e aceite por todos. Sem objectivos conhecidos e aceites por todos é que é muito dificil obter resultados.

Repito, havendo boa vontade e profissionalismo é um bom começo, não perfeito, vai ser necessário introduzir factores de aperfeiçoamento, índices mais significaticos, ponderar melhor o peso relativo, mas o processo vai encarregar-se de mostrar o caminho.É um bom começo.

Escolas de excelência

Em Bragança, um caso de sucesso invulgar, uma escola secundária pôs dez alunos no curso de Medicina, em simultâneo. Entre os 60 alunos que terminaram o 12º ano, duas alunas, as melhores da escola com 19,8 e 19,7 entraram nas opções preferidas e, os restantes, tiveram médias acima de 18,5 o que não lhes garantiu a colocação nas Faculdades indicadas em primeiro lugar. A faculdade de Medicina e o Instituto Abel Salazar. Estes dez alunos frequentaram a escola desde o 7º ano.

Uma escola de Viseu, conseguiu colocar vinte alunos nos cursos de medicina, o que, lembre-se, exige notas superiores a 18,5 valores .Toda uma sala de aula, não deve ter sido um fenómeno da natureza co-existirem tantos alunos excepcionais é, concerteza, o resultado de muito trabalho de alunos e de professores, dos pais, de toda a escola.
Mostra bem que as escolas não são iguais, nem os professores têm o mesmo mérito.
É bom haver diferenças que trás o reconhecimento do mérito de quem trabalha e apresenta resultados!

6 comentários:

  1. Prefere que lhe corrija os erros factuais ou os ortográficos?

    (o pior é o "trás")

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  2. Os dois Paulo, mas acertem lá isso de uma vez que ando farto de mudar...

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  3. Olhe que o seu colega que o mandou vir aqui com essa conversa que não diz nada não passa de um alcoólico.Os professores são um dos muitos grupos de intereses que vivem à conta dos impostos dos contribuintes. Se é bom, porque precisa de um sindicato para o proteger? Eu nunca fui sindicalizado. Não preciso, tenho mérito, sempre me pagaram bem pelo que sei fazer.

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  4. Paulo G: Deve apontar os erros factuais, se os encontra, porque esses são importantes. Argumentar com base em erros ortográficos, como por certo sabe é, em regra, demonstração de falta de ética, quando não mesmo de incapacidade de travar uma discussão civilizada. E, depois, quando se recorre aos erros ortográficos cometidos por quem não pensa como nós, parece que não existe mais nada para apontar.

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  5. Também gostava de saber quais os erros factuais que o Paulo G. tem a apontar ao Luís Moreira, ou a qualquer de nós. Aqui a opinião é livre. Só não devemos é fazer provocações, nem ataques pessoais. Diz-se logo o que se tem para dizer, em termos correctos.

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  6. Falta de argumentos.Mas prometo que havendo aqui, no estrolabio, tanta gente com livros e obra publicada, vou começar a rever os meus textos para não dar abébias...
    E não vale a pena continuar, quando a escola tiver bons resultados e os alunos bem preparados, voltaremos ao tema. Sempre houve e haverá muito bons professores...

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