domingo, 19 de setembro de 2010

República nos livros de ontem nos livros de hoje - 169 e 170 (José Brandão)

A Revolução Portuguesa

1907-1910

Machado Santos

Sextante Editora, 2007

«Escrito pouco depois do Cinco de Outubro e publicado em 1911, o famoso relatório de Machado Santos intitulado A Revolução Portuguesa constitui. sem dúvida, uma das fontes fundamentais para a história da Revolução Republicana, especialmente para a narrativa dos factos ocorridos entre a noite de 3 de Outubro e a manhã do próprio dia 5. Desde logo porque o seu autor é unanimemente reconhecido como o actor principal no teatro das operações, a partir do momento em que tomou a decisão de resistir na Rotunda com um punhado de escassas centenas de militares e alguns civis, quando tudo parecia já perdido para as forças republicanas.

_______________________

A Revolução Portuguesa

Jesús Pabón

Lisboa s/d

Não são pretensiosas as intenções deste livro, nem meritória a sua consecução. As suas bases não assentam na investigação histórica e ao seu desenvolvimento falta um profundo exame político. Pretende apenas apresentar uma exposição clara de determinados factos.

Ligado a um passado que conhecemos e a um futuro imprevisível – como o de todo o mundo, actualmente em crise essencial –, observamos na vida do Portugal dos nossos dias, um drama de um interesse político extraordinário: delineamento, processo e solução de um problema nacional. A velha Ordem morre: o Rei D. Carlos representa a sua última resistência eficaz. Durante o breve reinado do filho – já vencida a Monarquia – a República é sinónimo de Desordem. Salazar cria a Nova Ordem. Três factos, pois, naquilo a que chamo a Revolução Portuguesa.

_________________________

Sem comentários:

Enviar um comentário