Poema de António Sales e
fotografia de José Magalhães
Abandono a tuba das minhas mágoas.
Procuro a energia vital
a escoar-se pelos desfiladeiros do tempo.
Fala comigo o infinito oceano
exaltando ondas vivenciais,
renascendo morrendo renascendo
desde o fundo dos séculos
nas areias da terra.
Ser relativo sou
perante a oferta mística da vida.
Paz e repouso de deuses
apelam ao espírito encarcerado
para que se liberte e se transforme
numa onda de amor.
domingo, 24 de outubro de 2010
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Mais um belo poema e, como sempre, uma excelente fotografia. Esta série de fotopoemas daria um livro muito interessante. Parabéns ao Sales e ao Magalhães.
ResponderEliminarObrigado Carlos Loures, pela parte que me toca no elogio e nos parabéns que nos dás.
ResponderEliminarA ideia que sugeres, é ela também muito interessante.
Obrigado António Sales pelo belo poema com que ilustraste a minha fotografia.
ResponderEliminarUm abraço
Só vi agora. Vocês são uns tipos porreiros. Com tantos elogios até me sinto poeta. Eu agradeço muito mas fico assim um pouco sem jeito.
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