domingo, 24 de outubro de 2010

Fotopoemas - Ser relativo

Poema de António Sales e
fotografia de José Magalhães




Abandono a tuba das minhas mágoas.
Procuro a energia vital
a escoar-se pelos desfiladeiros do tempo.

Fala comigo o infinito oceano
exaltando ondas vivenciais,
renascendo morrendo renascendo
desde o fundo dos séculos
nas areias da terra.

Ser relativo sou
perante a oferta mística da vida.
Paz e repouso de deuses
apelam ao espírito encarcerado
para que se liberte e se transforme
numa onda de amor.

4 comentários:

  1. Mais um belo poema e, como sempre, uma excelente fotografia. Esta série de fotopoemas daria um livro muito interessante. Parabéns ao Sales e ao Magalhães.

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  2. Obrigado Carlos Loures, pela parte que me toca no elogio e nos parabéns que nos dás.
    A ideia que sugeres, é ela também muito interessante.

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  3. Obrigado António Sales pelo belo poema com que ilustraste a minha fotografia.
    Um abraço

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  4. Só vi agora. Vocês são uns tipos porreiros. Com tantos elogios até me sinto poeta. Eu agradeço muito mas fico assim um pouco sem jeito.

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