Poema de Sílvio Castro e
Fotografia de José Magalhães
Quanto mais corro
paro
fixo
fico
no silêncio circundante
a minha corrida incurante;
se fujo
fico
fixo no silêncio ambulante;
mais corro
mais me fixo no silêncio;
mais corro
mais viajo no espaço
infindável da corrida
somente espaços
do silêncio.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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Magnífico este poema de Sílvio Castro. A fotografia, como sempre, é tecnicamente perfeita e, sobretudo, inspiradora. Parabéns ao poeta e ao fotógrafo.
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