Luis Rocha
A segunda invasão Francesa veio pela Galiza. Entraram pela fronteira de Vérin-Chaves, tomaram a cidade Flaviense a 12 de Março, Braga a 20 e o Porto onde, na manhã do dia 29, ocorreu a cena trágica do Desastre da Ponte das barcas.
A ponte foi mandada construir em 1369 pelo rei D. Fernando, para que ele e as suas hostes pudessem passar rapidamente de uma margem para a outra.
A ponte das barcas era um projecto de engenharia de Carlos Amarante. Era constituída por vinte barcaças ligadas por cabos de aço.
Quando as tropas francesas do general Soult entraram na cidade, a população, em pânico, tentou a fuga para Gaia, mas a ponte não aguentou, provavelmente devido ao excesso de peso.
Naquele dia milhares de pessoas em fuga morreram no Rio Douro. Daquela tragédia ficaram marcas e memórias ainda vivas, como é o caso de um quadro de autor desconhecido feito por alguém que, enquanto a população aterrorizada fugia às baionetas e aos canhões franceses, se deixou ficar, não se sabe como ou porquê, e pintou o que então acontecia: as tropas napoleónicas que abriam fogo no cais da Ribeira; homens, mulheres e crianças em fuga; os corpos que caíam às aguas.
O quadro está na Capela das Taipas, na Cordoaria.
As forças do General Soult Estiveram no Porto de 29 de Março a 12 de Maio de 1809, data em que tropas Luso-Britânicas sob o comando do General Arthur Wellesley, do comandante-em-chefe o Marechal William Carr Beresford e do brigadeiro Francisco da Silveira atravessaram o Rio Douro e venceram a chamada batalha do Douro, reconquistando a cidade do Porto e expulsando o invasor, que se retirou para a Galiza.
Em memória dessa vitória foi edificado o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular, obra iniciada em 1909 com a participação do Arq. Marques da Silva e do escultor Alves de Sousa, tendo sido inaugurada em 1951.
Durante o longo período da construção colaboram nessa obra, os escultores Henrique Moreira e Sousa Caldas, na Rotunda da Boavista. O pedestal em pedra tem 45 metros de altura. No cimo da coluna estão o leão e a águia. O leão representa a vitória do patriotismo português sobre o Império Napoleónico, representado pela águia.
Da estatuária de bronze, evidencia-se o espírito de sacrifício dos portuenses, através das esculturas alusivas à tragédia da PONTE DAS BARCAS.
A segunda invasão Francesa veio pela Galiza. Entraram pela fronteira de Vérin-Chaves, tomaram a cidade Flaviense a 12 de Março, Braga a 20 e o Porto onde, na manhã do dia 29, ocorreu a cena trágica do Desastre da Ponte das barcas.
A ponte foi mandada construir em 1369 pelo rei D. Fernando, para que ele e as suas hostes pudessem passar rapidamente de uma margem para a outra.
A ponte das barcas era um projecto de engenharia de Carlos Amarante. Era constituída por vinte barcaças ligadas por cabos de aço.
Quando as tropas francesas do general Soult entraram na cidade, a população, em pânico, tentou a fuga para Gaia, mas a ponte não aguentou, provavelmente devido ao excesso de peso.
Naquele dia milhares de pessoas em fuga morreram no Rio Douro. Daquela tragédia ficaram marcas e memórias ainda vivas, como é o caso de um quadro de autor desconhecido feito por alguém que, enquanto a população aterrorizada fugia às baionetas e aos canhões franceses, se deixou ficar, não se sabe como ou porquê, e pintou o que então acontecia: as tropas napoleónicas que abriam fogo no cais da Ribeira; homens, mulheres e crianças em fuga; os corpos que caíam às aguas.
O quadro está na Capela das Taipas, na Cordoaria.
As forças do General Soult Estiveram no Porto de 29 de Março a 12 de Maio de 1809, data em que tropas Luso-Britânicas sob o comando do General Arthur Wellesley, do comandante-em-chefe o Marechal William Carr Beresford e do brigadeiro Francisco da Silveira atravessaram o Rio Douro e venceram a chamada batalha do Douro, reconquistando a cidade do Porto e expulsando o invasor, que se retirou para a Galiza.
Em memória dessa vitória foi edificado o Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular, obra iniciada em 1909 com a participação do Arq. Marques da Silva e do escultor Alves de Sousa, tendo sido inaugurada em 1951.
Durante o longo período da construção colaboram nessa obra, os escultores Henrique Moreira e Sousa Caldas, na Rotunda da Boavista. O pedestal em pedra tem 45 metros de altura. No cimo da coluna estão o leão e a águia. O leão representa a vitória do patriotismo português sobre o Império Napoleónico, representado pela águia.
Da estatuária de bronze, evidencia-se o espírito de sacrifício dos portuenses, através das esculturas alusivas à tragédia da PONTE DAS BARCAS.
Sempre o Douro, ora amigo ora devorador de vidas.
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