Lisboa Revolucionária
Roteiro dos Confrontos Armados no Século XX
Fernando Rosas,
Tinta da China, 2007
«O livro tem como objecto de estudo a Lisboa Revolucionária do século XX, particularmente os primeiros 30 anos do século passado, tendo ainda uma incursão pelo "abalo telúrico" de 1974/75, para utilizar uma expressão com que o autor se costuma referir a este período.
Uma das originalidades do livro, e um dos aspectos mais inovadores em termos da apresentação desta investigação histórica, é que o autor parte dos vários cenários de Lisboa, onde ocorreram os principais eventos que iriam determinar os acontecimentos insurreccionais, traçando uma espécie de geografia dos vários confrontos.
O autor passeia-nos por Lisboa, revisitando o palco dos conflitos avançando do Tejo e da zona ribeirinha para Norte.
____________________________
As Lutas Operárias Contra Carestia Vida em Portugal
José Pacheco Pereira
Porto, 1971
O movimento operário português era, durante todo o século XIX e até à revolução republicana, sob várias tendências por um lado, reformista, por outro, anarquista. As tentativas de integração do operariado, efectuadas pelo Partido Republicano Português a coberto de uma política de «unidade», tentando fazer esquecer ao proletariado as suas reivindicações de classe, em prol de um programa centrado na mudança de regime, não desviaram essencialmente o movimento operário do anarquismo, embora contribuíssem para o seu afastamento do arqui-reformista e dividido P.S.P.
Em 1908, com o aparecimento do Jornal «A Greve», principia a dar-se uma alteração ideológica e política importante na história do movimento operário português, que o transforma estruturalmente e que lhe traz, para além de outras ambiguidades e fraquezas, uma certa maturidade organizativa.
______________________
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário