quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dicionário Bibliográfico das Origens do Pensamento Social em Portugal (29), por José Brandão

O Movimento Operário em Portugal


Desde 1834-1933

Vários

Lisboa, 1977

A fraqueza ou a força de qualquer formação social, medem-se historicamente, não só pelo seu triunfo definitivo (com a internacionalização do capital cada vez menos dependente de conjunturas nacionais ou regionais) mas ainda pela sua capacidade em granjear conquistas que, exercitando o seu poder, a preparam para estádios de luta mais avançados; no entanto, esta capacidade de atingir objectivos parcelares em ordem a objectivos finais e definitivos só poderá vir a ser analisada e historicamente compreendida se, para lá da análise das estruturas económico-políticas que envolvem a acção de uma determinado formação social, nós soubermos determinar e explicar os problemas, as soluções, os avanços e os compromissos, numa palavra todo o conjunto diverso de contradições reais que é necessário superar em cada dia.
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O Movimento Operário em Portugal


Vários

Análise Social, 1981



Promovido e organizado pelo Gabinete de investigações Sociais (GIS), teve lugar, nos dias 4 a 7 de Maio de 1981, em instalações da Biblioteca Nacional especialmente cedidas para o efeito, um seminário sobre O Movimento Operário em Portugal. Nesse seminário – que contou com a participação regular de perto de uma centena de pessoas, dentre investigadores de História e Ciências Sociais e outros estudiosos e técnicos interessados no tema – foram apresentadas e discutidas catorze comunicações distribuídas por quatro grandes rubricas: Lutas Operárias: 1849-1934, A Classe Operária e a Política, A Imprensa Operária e Os Operários na Indústria Moderna.

Neste número duplo de Análise Social, procede-se à publicação na íntegra dos textos que foram presentes ao seminário.

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O Movimento Socialista em Portugal (1875-1934)

Maria Filomena Mónica

Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985

Em 1875, nascia em Portugal o Partido Socialista. Com altos e baixos, o movimento foi-se desenvolvendo até ao fim do século. Depois, estagnou. O Estado Novo acabaria por o ilegalizar durante quarenta anos. Nesta obra, patrocinada pelo IED, procura-se dar resposta às seguintes questões: Quem formava a elite e as bases do movimento socialista, quais as suas aspirações e interesses? Que relações existiram entre socialistas, republicanos e anarquistas? Em que áreas se desenvolveu? Qual a evolução da sua implantação partidária e eleitoral? Qual a relação entre o partido e os sindicatos? De que forma foi o movimento socialista afectado pelo republicanismo e pelo anarco-sindicalismo? Qual a razão das dificuldades crescentes com que se deparou? Eis alguns dos temas aqui tratados.
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