Poema de Carlos Durão e
Fotografia de José Magalhães
Contemplo, de longe,
no escuro, sem ver,
com olhos, dormidos,
para comprender.
Espírito amigo,
permite-me estar
contigo, um instante,
por cima do mar.
Tu és como eu,
caminhas num sulco,
à beira do meu,
e buscas o mesmo:
Ensejo de amar.
Desejo-te sorte
no teu caminhar,
ao fim estaremos
juntinhos... na morte.
Belíssimo!
ResponderEliminarUm encanto: poema e foto.
ResponderEliminarBelo poema, Carlos - estavas hesitante em nos mostrar a tua poesia e afinal sais-te com um trabalho tão bonito. Nós, os que recebemos no rosto o ar salgado do Atlântico, aprisionamos a poesia dentro de nós. Parabéns, xará. Aperta.
ResponderEliminarGrande procura de visitas, mais uma razão para os parabéns.
ResponderEliminarUm belo poema Carlos Durão. Obrigado.
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