sábado, 6 de novembro de 2010

Obama - jobs, jobs, jobs...

Luis Moreira

Uma das característica malignas desta crise é o desemprego que não desce, isto é, apesar das enormes ajudas financeiras dos estados à economia esta tarda a arrancar.

A crise financeira ficou para trás mas deixou rasto : um desemprego elevado, uma dívida gigante e um consumo fraco. Por estas razões e pelos fracassos das diversas políticas já são três os braços direitos de Obama que abandonam funções.

O desemprego teve profundas consequência nas eleições intercalares, o que levou os Republicanos a alcançar números no Congresso que são um pesadelo para o Presidente Americano.

Muitos países europeus já deixaram os incentivos à economia e elegeram como prioridade a contenção orçamental, os US continuam a lançar dinheiro sobre a economia. Isto é uma evidência que a economia americana não arranca e a Reserva Federal já admitiu poder avançar com mais medidas excepcionais que alimentem a economia.

O desemprego, resultante desta crise tem um perfil diferente do das anteriores recessões, é um desemprego de longa duração. Há 15 milhões de desempregados no país, um terço dos quais há mais de seis meses.

E as más notícias não deixam de aparecer, o crescimento do PIB foi revisto em baixa, em vez de crescer 3.3 vai crescer apenas 2.6% e, em 2011, 2.3%. A continuação de uma retoma lenta é, pois, o cenário mais provável.

Mas este nível de crescimento não cria emprego ao ritmo necessário e desejável!

6 comentários:

  1. E qualquer dia os chineses até mandam nos EUA. Se não fosse o arsenal bélico... Neste mundo de incerteza já não sei ao que é que vamos assistir.

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  2. pois... Obama faz parte dum mundo americano que, logo no dia em que ganhou a presidência virou um alvo a abater ... quanto mais dificuldades surgirem melhor

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  3. Como diz o Adão, não dá para perceber o povo. Nos US a população está contra a reforma da saúde e chama de socialista (como se fosse sarna) o Obama. A cultura é que é, bem dizia o outro, "fala em cultura que eu puxo da pistola"

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  4. É como dizia o Carlos ontem: os explorados também não são assim tão solidários uns com os outros. Tristes seres humanos...O Mesquita, que me conhece há tanto tempo, ia-me comendo porque sou da classe média e exprimi emoções de revolta. Vá-se lá entender-nos enquanto gente.

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  5. É muito por destas coisas e porque sei como as coisas funcionam (estive no olho do furacão 5 anos) que digo , há muito: quero o melhor para o meu país: O sistema e a vida da social democracia do norte da Europa.estás a ver, os sindicatos andaram a sacar, irresponsavelmente, o que poderam; as empresas do regime mamam sem cessar;as corporações ganham mundos e fundos; os gestores públicos ganham principescamente, num país tão miserável, e agora vão todos para a greve ? São todos culapdos! Ou é só o governo?

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  6. Quem nos dera crescer ao ritmo deles.
    Augusta és um exagero, vou comentar outra vez o teu texto.

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