segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Professores - Free schools

Luis Moreira

O profblog anuncia que as "free schools" avançam no Reino Unido!

Escolas autonomas, entregues a professores e a grupos de pais, sem interferência estatal, livres das guerras entre burocratas do ministério e dos sindicatos, Responsáveis pelos resultados que directamente interferem com a carreira de uns e com o futuro dos filhos de outros, a "Free school" tem tudo para andar.

Adeus à regulamentação aos montes, adeus às paletes de papéis,adeus às pirâmides de informação que ninguém lê, bem-vindos ao tempo suficiente para as aulas, para a sua preparação atempada, para as aulas de auxílio a quem precise...

Como tenho, repetidamente, aqui escrito, ninguém ouve uma palavra sobre a autonomia das escolas a sindicatos e ao ministério. Pudera, sem escolas escravas, não há matéria para manter milhares de burocratas entretidos com experiências pedagógicas, com reinvindicações permanentes, com guerras diárias...

Muitos professores,como tenho mostrado com textos que apanho na comunicação social, lutam pela autonomia das escolas, mas não são ouvidos, a verdade oficial é passada pelas guerras entre sindicatos e ministério, precisam uns dos outros para terem poder.

Para além da maior proximidade, o corte de custos nas estruturas, nacionais, distritais e locais é muito significativo.

4 comentários:

  1. Sempre defendi o ensino público, mas tal como está...venham daí as "free schools".

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  2. Eva, tenho aí outro texto de uma professora a pedir mais autonomia,mais responsabilidade...há muitos professores responsáveis que têm mérito e querem uma escola de qualidade. Precisam de escrever para os jornais. Ninguém os ouve.

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  3. Luís Moreira gostei de saber essa das "free schools" porque penso, assim de repente, que a coisa será boa porque transforma um sistema antigo, responsabiliza e é motivador. Mas cá nem pensar. Ficava aí uma data de malta sem dar ao badalo durante horas e horas em reuniões infindáveis e improdutivas. E depois os sindicatos? E o ministério? E as marchas?
    Não alterem os hábitos. Já estamos todos acomodados

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  4. Pois, António Sales o problema é mesmo esse, a maioria tem emprego para toda a vida e reinvindica sempre, por isso é que os professores que têm mérito andam, individualmente, a escrever para os jornais. Não têm quem os ouça.Eu sou uma espécie de caixa de ressonância, publico aqui essa gente capaz e meritória. Tenho aí outro texto de uma professora a pedir mais autonomia.

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