quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sem nome

Maria Inês Aguiar

sinto-te o abandono sem nome nesse resto que te resta, vejo-te cadáver ao relento no troar da morte em festa e quando ouço a fome que te consome, o meu entendimento não dorme e se te chamo não respondes e escondes o teu sangue que berra a guerra do teu berço nesta terra que desconheço


(ilust. porm. Adão Cruz)


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