Comecei ontem , ao deitar, a pensar nas prendas de Natal, quando ía aí nas 100 pessoas, comecei a dormitar e apareceu-me um homem, vestido de vermelho e com um carro de renas. Logo lhe lancei:
Não diga que sou má PESSOA. Em tempo de crise aproximámo-nos de quem pode, nunca de quem nos fode. Não sei porém qual é a diferença. Admitamos porém que há. Aqui vai uma lista de quem tem prendas a custo zero. Sendo assim seria uma falta de humanidade não lhe darem nada, a si, meu querido Pai Natal. Siga a lista, siga os nomes, mas cuidado, muito cuidado.
Como sabe, a diferença entre quem pode e quem nos fode é finíssima, por vezes invisível e, portanto, nesse siga a lista, nesse siga os nomes, nesse siga para onde lhe manda o seu desejo, nesse siga o seu desejo das prendas, siga sempre, mas ao virar de cada esquina olhe, olhe bem, pois tanto pode encontrar um Zézito qualquer e só há um, mas asseguro-lhe, imitações há muitas como, por exemplo, o Senhor dos Passos , pode encontrá-lo à procura de lhe darem uma prenda muito boa no silêncio da noite como pode encontrá-lo à procura de dar uma boa prenda a alguém nos múltiplos favores que lhe têm feito.
Para uma coisa ou para outra, para dar de forma selectiva, para receber de forma ainda mais electiva, é para tudo isto que andam a trabalhar os nossos políticos mas menos para servir a nossa democracia, sendo certo que entre o que recebem e o que dão vai a distância do infinito. Mas cuidado meu amigo, pois na calada da noite também anda a DIAP (Diabos Infelizes Apoiam Papai) a proteger os nosso políticos, Zézito, suposto de esquerda ou as suas imitações, supostas de direita, andam a proteger as prendas que eles têm a dar ou a receber, e, assim meu querido Papai Natal como vê, o que pode encontrar em vez deles pode ser a DIAP (Diabos Infelizes Apoiam Papai) para lhe caçar a prenda entretanto eventualmente considerada que a eles foi caçada, para o caçarem a si meu querido Papai, como anda com o desejo de coisas outras que não as suas.
Se isso lhe acontecer, prometo, sentir-me-ei agradecido pela lição que me é assim oferecida, lamentarei o seu destino e asseguro-lhe, ah, isso sim, que não estou disponível para lhe seguir o seu ingrato caminho, o de ficar depois eternamente dependente da justiça que aqui não passa de injustiça.
Ouvi uma risada no meio de grande barulho de latas, latões, telemóveis a tocar, a electicidade tremelicou, sombras de gente de gravata deixavam rastos na sombra da noite e o homem falou: olha lá, Papai? Vai chamar pai a outro. Acordei, todo eu era suor e doíam-me as costas como se estivesse, qual "hindu" deitado em cima de sucata, pregos e latões. Acendi a luz, não vi ninguém, mas sobre a minha cama ficaram, como a quererem mostrar que sonhos são realidades desejadas, as listas de gente eleita para receberem prendas de Natal!
Já viu se merece?
Um abraço e boas prendas alcançadas e não caçadas a um qualquer político.
Mensagem enviada por um leitor devidamente identificado.
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