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domingo, 3 de outubro de 2010

Táliga no século XVIII - Táliga: un manuscrito de 1758

Joaquín Fuentes Becerra


“José Joaquim da Guerra, clerigo presbítero do habitto de São Pedro actual sede em esta parochial igreja de nossa senhora da Assumpção da aldeia de Talega termo da vila de Olivença bispado de Elvas…”. De esta manera comienza el texto de un manuscrito de Táliga, entonces portuguesa, escrito por el cura párroco de esta localidad en el año 1758 y perteneciente a las “Memórias Parroquiais”, con copia microfilmada en los archivos de la Torre do Tombo de Lisboa, que en la actualidad es posible conocer gracias a su digitalización en la página web de la Direcção-Geral de Archivos.



El manuscrito, de 10 páginas y redactado en lengua portuguesa, fue uno de los documentos recibidos en dicho año por la Secretaria de Estado dos Negócios do Reino desde las parroquias del territorio continental portugués, después de que su representante, Sebastião José de Carvalho e Melo, en carta remitida con fecha 18 de enero, les solicitara información sobre aspectos geográficos, demográficos, históricos, económicos y administrativos. Las respuestas fueron tratadas por el padre Luís Cardoso en la Casa de Nossa Senhora das Necessidades, en Lisboa, hasta quedar plasmadas en el Dicionário Geográfico de Portugal, compuesto por un total de 44 volúmenes.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Além Guadiana - Em Olivença «o português pertence ao mais profundo da nossa cultura»

Do blogue "Café Portugal", com a devida vénia, transcrevemos na íntegra esta interessante e esclarecedora entrevista com Joaquín Fuentes Becerra, presidente da Associação Além Guadiana. A entrevista foi realizada por Ana Clara na passada terça-feira, dia 29 de Junho.


Para o presidente da associação Além Guadiana, cujo objectivo é dinamizar a cultura portuguesa em Olivença, com o passar do tempo as ancestrais ligações» com o nosso país «começaram a perder-se». Joaquín Fuentes Becerra refere que «a melhor maneira de recuperar os caminhos perdidos, entre eles o da língua, é através dos sentidos, das emoções, dos pequenos e grandes descobrimentos da nossa história desconhecida e dos novos laços com Portugal». «Não podemos ter duas culturas se uma delas não se pode expressar através das palavras, só das pedras mudas», lamenta Becerra, considerando que é fundamental apostar no ensino da Língua aos mais jovens.

Café Portugal - Em Junho último a associação que preside organizou um dia de homenagem à Lusofonia em Olivença. No fundo um dia de memória à língua portuguesa que contou com o apoio do Ayuntamiento de Olivença. Gostaríamos que pormenorizasse.

Joaquín Fuentes Becerra – A Além Guadiana tem tido sempre uma boa e aberta relação com a autarquia e os diferentes representantes políticos de Olivença. Após a criação da associação, em Março de 2008, apresentámo-nos a todas as instituições culturais e políticas locais com o objectivo de explicar o sentido da associação, os nossos fins e actividades a desenvolver. Apesar de ser uma entidade jovem, com pouco mais de dois anos, temos desenvolvido um grande número de actividades, como as primeiras Jornadas sobre o Português Oliventino, a criação de um website e um blogue para a difusão da Além Guadiana e a cultura lusófona, eventos musicais, etc. Tudo sempre em linha com a cultura portuguesa e com uma grande aceitação popular. Depois, chegaram outras iniciativas como a recuperação dos velhos nomes das ruas em português ou a realização de um espaço dedicado ao mundo lusófono, o «Lusofonias». Ambos os projectos foram apresentados à Câmara e às instituições políticas de Olivença e contaram com um apoio unânime.