Luís Moreira
O aumento de 1% nos escalões mais baixos e de 1.5% nos escalões mais altos será aplicado a partir de Junho, diz Sócrates. O secretário de Estado da finanças diz que é desde Janeiro, logo o ano todo. Os fiscalistas vieram a correr dizer que a rectroctividade é proíbida.
Se calhar aplicam o aumento a partir de 1 de Junho e depois, no final das contas, aquando da entrega do imposto, acertam tudo, digo eu que já vi o governo há 9 anos dizer que ía criar 150 000 empregos.
O PSD aproveitou para dizer que não senhor o acordo era só a partir de Junho e, agora, que está a ver que a opinião pública já diz " o governo e o PSD" corrige o tiro, engrossa a voz e exige o adiamento do TGV para 2013 . Tarde piaste !
O PCP, como sabe que não tem hipótese nenhuma em deitar abaixo o governo, vai apresentar uma moção de censura, com os votos favoráveis do BE e a abstenção do PSD e do CDS.
Os banqueiros arrasam o governo, dizendo que não há dinheiro, nem eles, bancos, têm dinheiro, por isso o melhor mesmo é deixar cair os megainvestimentos e aproveitar o pouco crédito que podem conceder para as PMEs. E, quando digo banqueiros, digo Ricardo Espirito Santo, Fernando Ulrich , Santos Ferreira...
O único, qual tontinho, que ainda não viu que está no meio duma tempestade é o "estadista" !
quinta-feira, 20 de maio de 2010
IRS - Imposto Revolucionário Socialista
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Mário Soares disse recentemente numa intervenção, que Passos Coelho poderá vir a ser primeiro ministro, tendo em conta a prudência com que está a acompanhar e a participar em algumas medidas tomadas sob a "manta" dos interesses do País.
ResponderEliminarDiz também que ninguem quer eleições antecipadas e deixa o aviso de que, quando chegar a data das eleições, tem dúvidas sobre se alguém quererá ser primeiro primistro e receber "um menino tão grande nos braços".
Parece um oftalmologista a receitar óculos com lentes de elevada graduação ao primeiro ministro, para conseguir ver o que todos os portugueses vêm e ele não vê, ou obstinadamente não quer ver.
Esta é a interpretação que se pode dar às palavras de Mário Soares pela forma como termina a intervenção:
tem dúvidas sobre se alguém quererá ser primeiro primistro e receber "um menino tão grande nos braços". Parece não acreditar que o primeiro ministro vá comprar os óculos com a graduação recomendada.
Só nos resta ter esperança que ele vá mesmo comprar os óculos.