terça-feira, 29 de junho de 2010
República nos livros de ontem nos livros de hoje - 44 (José Brandão)
Carlos Malheiro Dias
Vega, 1985
No breve espaço de tempo que decorreu entre a morte de D. Carlos e do príncipe herdeiro. D. Luís Filipe, Malheiro Dias redigiu febrilmente um belo livrinho intitulado Quem o Rei de Portugal que, embora dedicado «À Colónia Portuguesa do Brasil – Ao seu fervoroso Lealismo Monárquico», se destinava a revelar aos Portugueses a personalidade do jovem príncipe, D. Manuel que atonitamente se vira guindado às mais altas responsabilidades do exercício do poder. Mais uma vez Malheiro Dias ali se define como um espírito liberal, um homem cujo horizonte monárquico é o da causa do Liberalismo. Malheiro Dias reinvoca, a propósito das intenções dos políticos que queriam impor a D. Carlos, acabado de subir ao trono, um «programa imprudente», as cominatórias palavras dirigidas por Passos Manuel à jovem D. Maria II com que interdissera à soberana a «política perigosa do engrandecimento do poder real»…
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