Ao Terreiro desce hoje uma das mais importantes vozes poéticas de Moçambique – o poeta José Craveirinha.
José Craveirinha nasceu a 28 de Maio de 1922, em Lourenço Marques (actual Maputo), e faleceu a 6 de Fevereiro de 2003, na África do Sul. Entre 1964 e 1968 esteve preso, acusado de ligação à FRELIMO, conhecendo na prisão o pintor Malangatana. Primeiro Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos, entre 1982 e 1987.Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1991.
Principais obras: Xigubo (1964); Cela 1 (1980.); Karingana Ua Karingana (1974); Maria, (1988) Babalaze das Hienas (1997); Hamina e Outros Contos, , (1997); Obra Poética 1999.
No Festival Internacional de Poesia de Medellín., realizado em Abril de 2007 , foi lido o seu poema “Grito Negro”. Recordamos esse momento:
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terça-feira, 13 de julho de 2010
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Numa deslocação a Moçambique, salvo erro, em Novembro de 1998, tive ocasião de conhecer José Craveirinha. Estava na Livraria Académica, no Maputo, e foi-me apresentado por um responsével do estabelecimento. Foi uma pequena conversa, suficiente para ter percebido que Craveirinha estava, do ponto de vista cultural, muito ligado a Portugal, particularmente a Lisboa. Tinha acabado de comprar uma edição de "Maria" e nem lhe pedi uma dedicatória. Esquecimento irreparável e indesculpável.
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